Vamos procurar encontrar na Mongólia uma plataforma técnica pelo menos tão eficaz quanto esta aqui em Irkustk que nos tem permitido aceder à caixa de mail, e assim pedir ao José Alves, membro dos corpos associativos da Europa Viva, que nos substitua nesta arte de gestão tecnológica.
Até que se produzam conteúdos prontos a serem publicados, deixo-vos a síntese da conversa que travei com a guia local sobre a situação politica da Rússia actual.
«Orgulho-me de ter crescido e vivido na União Soviética. Nessa altura tinhamos ideais, acreditávamos numa sociedade igual e este sentimento estava muitíssimo presente nas nossas vidas. Hoje os jovens não têm ideais.
Mas por outro lado, é bom sentir que posso ir livremente para o estrangeiro e que os supermercados estão cheios de produtos prontos a serem consumidos.
Antigamente o Estado dava-nos uma casa ou vendia-nos as casas por menos de 2 000 dólares e os infantários das nossas crianças eram praticamente gratuitos. Antigamente, os alunos da Universidade que tinham bom aproveitamento ganhavam mensalmente uma bolsa que dava para viverem melhor do que os seus pais. Hoje isso não se passa assim.
Se eu gosto mais de viver neste regime ou no outro?
Pois... gosto da liberdade deste tempo, gosto de poder ir para o estrangeiro quando quero mas quanto a outros aspectos, como aqueles relacionados com os direitos sociais que conquistámos... como casa... tenho pena que não tenham continuado....».
© Ana Paula Lemos
Até que se produzam conteúdos prontos a serem publicados, deixo-vos a síntese da conversa que travei com a guia local sobre a situação politica da Rússia actual.
«Orgulho-me de ter crescido e vivido na União Soviética. Nessa altura tinhamos ideais, acreditávamos numa sociedade igual e este sentimento estava muitíssimo presente nas nossas vidas. Hoje os jovens não têm ideais.
Mas por outro lado, é bom sentir que posso ir livremente para o estrangeiro e que os supermercados estão cheios de produtos prontos a serem consumidos.
Antigamente o Estado dava-nos uma casa ou vendia-nos as casas por menos de 2 000 dólares e os infantários das nossas crianças eram praticamente gratuitos. Antigamente, os alunos da Universidade que tinham bom aproveitamento ganhavam mensalmente uma bolsa que dava para viverem melhor do que os seus pais. Hoje isso não se passa assim.
Se eu gosto mais de viver neste regime ou no outro?
Pois... gosto da liberdade deste tempo, gosto de poder ir para o estrangeiro quando quero mas quanto a outros aspectos, como aqueles relacionados com os direitos sociais que conquistámos... como casa... tenho pena que não tenham continuado....».
© Ana Paula Lemos