sábado, setembro 29, 2007
Incensos, orações e palavras ao vento pelos birmaneses...
LÁGRIMA
Lo que el ojo derrama es una perla de sombra
Caldeada con el fuego que se apaga en la serena
Eternidad: sobre el vago polvo y sobre la piedra,
Sobre los campos, el asfalto y el aire
O sobre el frágil pañuelo que en las manos tiembla
Ella permanece, capital que crece por dentro
Al ser engendrada por la muerte.
Pierre Jean Jouve
sexta-feira, setembro 28, 2007
Curso Europa e Religiões - noticias
Reuniu-se o grupo de participantes do Curso Europa e Religiões. É um grupo notável. Estão inscritas 20 pessoas. Mas nós não desistimos de comunicar o curso porque queremos chegar às 30. E não desistimos por duas razões:
1. É um previlégio termos conosco ilustres formadores: os lideres das comunidades religiosas ou seus representantes, e alguns dos maiores especialistas do tema, professores da Universidade Católica (Padre Armindo Vaz), da Universidade Lusófona (pastor Dimas de Almeida e José Carlos Calazans) e da Faculdade de Letras de Lisboa (prof Carlos João Correia);
2.Porque é uma oportunidade fantástica de conhecermos as comunidades religiosas da cidade de Lisboa, lugar onde o curso vai ser ministrado.
1. É um previlégio termos conosco ilustres formadores: os lideres das comunidades religiosas ou seus representantes, e alguns dos maiores especialistas do tema, professores da Universidade Católica (Padre Armindo Vaz), da Universidade Lusófona (pastor Dimas de Almeida e José Carlos Calazans) e da Faculdade de Letras de Lisboa (prof Carlos João Correia);
2.Porque é uma oportunidade fantástica de conhecermos as comunidades religiosas da cidade de Lisboa, lugar onde o curso vai ser ministrado.
quinta-feira, setembro 27, 2007
Cultura Europeia - dados do Eurobarómetro sobre cultura
O Eurobarómetro revela dados de um inquérito realizado na Primavera de 2007 a 26 000 cidadãos europeus sobre cultura. Eis alguns dos resultados do inquérito:
• A very large proportion of Europeans (89%) perceive a greater need for 'culture' to be promoted at EU-level;
• Similarly, 88% feel that cultural exchanges are important, and they call on the European Union to facilitate cultural exchanges for Europeans, and so promote intercultural dialogue;
• 77% of Europeans feel that culture is important in their lives;
• 76% of the respondents consider that Europe's cultural diversity is the defining characteristic of Europe, and that this diversity actually helps to increase the impact of European culture;
• 67% of Europeans consider that when compared with other continents, the European countries have a lot of cultural aspects in common;
• 58% of respondents were positive about the effects of globalisation on European culture, saying that it will give new dynamism to European culture, thereby extending the influence of Europe in the world;»
quarta-feira, setembro 26, 2007
Na Mongólia...Portfolio Ana Claudia Gonçalves
Na Mongólia, em Ulaan Bator visitámos um dos maiores templos budistas da Ásia. Foi aqui, no Mosteiro de Gadan, que a Ana Claudia tirou esta fantástica fotografia.
terça-feira, setembro 25, 2007
segunda-feira, setembro 24, 2007
Transmongoliano - China - Portfolio Ana Claudia Gonçalves
Nem todos as lentes perfuram a alma. Esta, da Ana Claudia, é perfeita na captação dos movimentos da alma. Lembrei-me das saudades. Das saudades das mães do transmongoliano.
India - O Gosto do Chá - 2008
Voltamos à India em Março de 2008 com o tema O Gosto do Chá.
Estamos a preparar as conferencias e os encontros.
Em www.europaviva.eu encontra o programa completo de O Gosto do Chá, um projecto de Ângelo Silveira.
Estamos a preparar as conferencias e os encontros.
Em www.europaviva.eu encontra o programa completo de O Gosto do Chá, um projecto de Ângelo Silveira.
Europa e Religiões - Curso - 25 Setembro 2007
25 de Setembro: I Encontro dos participantes do Curso Europa e Religiões - Faculdade de Letras da universidade de Lisboa, 18:30, sala 5.2.
domingo, setembro 23, 2007
Shangai...contrastes
Fazia calor e uma humidade que nos deixava distendidos sobre corpos já cansados, massacrados de tantos quilómetros, afinal tinhamos percorrido «meio planisfério», mais de 10 mil quilómetros, e só esse peso do mundo sobre os nossos corpos tornáva-nos seres mais escondidos, menos atrevidos à impureza da volúpia, mais concentrados na força da razão, que já nessa altura nos mostrava uma Shangai pré-dita de futuro. Uma Shangai para 2010, rezava assim, a exposição que acabáramos de visitar, uma demonstração programada para falar da China, de uma China que nos teima chegar em discurso pretérito, como se a China pudesse continuar a ser dita conjugando outras formas vebais, senão justamente o futuro de um povo imenso, 1.3 biliões de pessoas. Houve festa nacional quando a criança fez girar a máquina da estatistica, e a China ficou cumplice de uma matemática mais redonda, mais esférica, mais central.
Quando a China depertar..., dizia o livro...só que estejam atentos, a China já desperta manhã cedo, e os chineses estão satisfeitos por terem encontrado esse centro, por terem girado a tombola do mundo mais para o lado de Shangai, e lá encontramos brasileiros, espanhóis, tantos irmãos nossos, que nos dana a sensação de estarmos mais empenhados em olhar o mundo, do que protagonizar a história.
Nós portugueses sempre gostámos de olhar, só que o nosso olhar é amorfo, timido, sem graça, um olhar pouco atrevido, um olhar vaidoso. Um olhar vazio.
E nós europeus? Olhamos em que direcção? Do sol nascente?
Do 31 primeiro andar, a vista que inundava a retina do nosso cérebro era Shangai. E Shangai é uma cidade que gira veloz, tão veloz, que os nossos olhos já não acompanham as torres que se alastram pela geografia de Shangai.
Shangai ousou pensar a melodia e inventou o poder de construir uma sociedade paralela onde os velhos vivem em ruas perpendiculares e os mais jovens em artérias principais.
Atenção...há dez anos, Shangai (ainda) não existia.
Quando a China depertar..., dizia o livro...só que estejam atentos, a China já desperta manhã cedo, e os chineses estão satisfeitos por terem encontrado esse centro, por terem girado a tombola do mundo mais para o lado de Shangai, e lá encontramos brasileiros, espanhóis, tantos irmãos nossos, que nos dana a sensação de estarmos mais empenhados em olhar o mundo, do que protagonizar a história.
Nós portugueses sempre gostámos de olhar, só que o nosso olhar é amorfo, timido, sem graça, um olhar pouco atrevido, um olhar vaidoso. Um olhar vazio.
E nós europeus? Olhamos em que direcção? Do sol nascente?
Do 31 primeiro andar, a vista que inundava a retina do nosso cérebro era Shangai. E Shangai é uma cidade que gira veloz, tão veloz, que os nossos olhos já não acompanham as torres que se alastram pela geografia de Shangai.
Shangai ousou pensar a melodia e inventou o poder de construir uma sociedade paralela onde os velhos vivem em ruas perpendiculares e os mais jovens em artérias principais.
Atenção...há dez anos, Shangai (ainda) não existia.
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