José Saramago, Martin Amis, Ian McEwan, Anthony Giddens, Álvaro Guerra, Raul Brandão, Paul Auster, Herman Hess, Max Gallo, Gore Vidal, Paul Virilo, Gogol, Dan Brown, Amos Oz, Noam Chomsky, Emile Zola, Balzac, Javier Marias, Nabokov, Eric Hobsbawn, Salman Rushdie, Alfredo Echenique
sexta-feira, novembro 27, 2009
I Feira do Livro Europa Viva
29 às 12:00 - inaugura a I Feira do Livro Europa Viva na Cidade Universitária - Edifício C 7.
quinta-feira, novembro 26, 2009
Calendário Europa Viva - Novembro - Dezembro 2009
28 de Novembro - entrega de livros para a Feira - das 12:00 às 16:00;
29 de Novembro - inaugura a Feira do Livro - das 12:00 às 20:00;
30 de Novembro - Ciclo de Cinema e Literatura - Seminário Saber Europa - http://www.europaviva.eu/news/200906_SaberEuropa/
3 de Dezembro - Módulo Música - Seminário Saber Europa - http://www.europaviva.eu/news/200906_SaberEuropa/
5 e 6 Dezembro - Feira do Livro Europa Viva - das 12:00 às 20:00 - Cidade Universitária - C 7
7 de Dezembro - Ciclo Cinema e Literatura - Seminário Saber Europa -
http://www.europaviva.eu/news/200906_SaberEuropa/
12 e 13 de Dezembro - Feira do Livro Europa Viva - das 12:00 às 20:00 - Cidade Universitária - C 7
14 de Dezembro - Ciclo de Cinema e Literatura - Seminário Saber Europa - http://www.europaviva.eu/news/200906_SaberEuropa/
19 e 20 de Dezembro - Feira do Livro Europa Viva - das 12:00 às 20:00 - Cidade Universitária - C 7
29 de Novembro - inaugura a Feira do Livro - das 12:00 às 20:00;
30 de Novembro - Ciclo de Cinema e Literatura - Seminário Saber Europa - http://www.europaviva.eu/news/200906_SaberEuropa/
3 de Dezembro - Módulo Música - Seminário Saber Europa - http://www.europaviva.eu/news/200906_SaberEuropa/
5 e 6 Dezembro - Feira do Livro Europa Viva - das 12:00 às 20:00 - Cidade Universitária - C 7
7 de Dezembro - Ciclo Cinema e Literatura - Seminário Saber Europa -
http://www.europaviva.eu/news/200906_SaberEuropa/
12 e 13 de Dezembro - Feira do Livro Europa Viva - das 12:00 às 20:00 - Cidade Universitária - C 7
14 de Dezembro - Ciclo de Cinema e Literatura - Seminário Saber Europa - http://www.europaviva.eu/news/200906_SaberEuropa/
19 e 20 de Dezembro - Feira do Livro Europa Viva - das 12:00 às 20:00 - Cidade Universitária - C 7
quarta-feira, novembro 25, 2009
Ciclo de cinema e Literatura – Seminário Saber Europa
O tambor – Livro de Gunther Grass – Filme de Volker Schlondroff
“O tambor” é uma obra que não deixa ninguém indiferente: quer o romance quer o filme, ambos polémicos, se encontram unidos por uma voz muito própria, muito irónica e simbólica.
O autor da obra, Gunther Grass, nasceu em Danzig, Alemanha (actualmente Gdansk, Polónia) em 1927, e teve uma vida atribulada, tendo sido ferido em 1945 (quando pertencia às SS – revelação tardia que a muitos chocou) e preso pelos aliados. Posteriormente trabalhou em minas, estudou desenho e escultura e acabou por ingressar no Grupo 47, um grupo de intelectuais alemães de finais dos anos 50. Em 1959 publicou o seu primeiro romance “O tambor” e iniciou uma prolífica carreira de escritor e ensaísta, tornando-se este livro num dos grandes romances europeus do século XX, retrato quase surrealista da Alemanha no período 1925 a 1950, onde são dissecados os pequeno burgueses, pretensamente indefesos mas coniventes com a ascensão meteórica da ditadura e do terror.
O nosso protagonista, Oskar, a quem é oferecido um pequeno tambor no dia do seu 3º aniversário, decide a partir dessa data, parar de crescer. Há uma recusa consciente do mundo, associada a uma relação exacerbada de dependência do brinquedo, uma recusa do mundo dos adultos e das suas intrigas e duplicidades. Os anos vão passando e Oskar, sempre com o aspecto exterior de um menino, vai acompanhando as alterações políticas e sociais do seu país: Alfred, o pai que se torna membro do partido nacional socialista, a mãe, Agnes, prisioneira de uma relação sem futuro com o amante Jan (possivelmente o pai biológico de Oskar), subitamente abatida pela consciência do erro e da culpa, a perseguição aos judeus espelhada na morte do atencioso vendedor de brinquedos, a ascensão da intolerância que lhe faz confundir o Pai Natal com os homens do gás que tudo queimam. Oskar também muda, ainda que de modo subtil: apaixona-se perdidamente, participa no esforço de Guerra juntando-se a uma trupe de anões, “gente pequena” como ele e que precisa de sobreviver no meio da barbárie. Está presente no dia em que começa a 2ª Grande Guerra, 1 de Setembro de 1939, na invasão da Polónia pela Alemanha, e assiste à morte de Jan, funcionário da estação dos correios. Está presente também no dia D, na invasão da Normandia e foge da frente regressando à sua cidade Natal. É somente após o final da Guerra e da invasão pelos aliados, no dia do enterro de Alfred, que Oskar aceita finalmente tornar-se homem e revoltar-se, assumindo o seu papel na história e as consequências de ser senhor de si.
Toda esta loucura, ponteada por diversos episódios caricatos e grotescos é passada para o grande écran por Schlondroff, em 1979, com um filme que lhe valeu a Palma de Ouro em Cannes (ex-aequo com “Apocalipse Now” outra metáfora da guerra e da loucura humanas), entre outros prémios. Muito influenciado pelo expressionismo e procurando numa abordagem pouco real, encenada, metafórica, atingir as verdades mais profundas, dá-nos um filme quase onírico, onde desfila a própria História da nossa Europa, como se de um circo ou de uma parada carnavalesca se tratasse. E que pelo incómodo que causa nos deixa a pensar.”
“O tambor” é uma obra que não deixa ninguém indiferente: quer o romance quer o filme, ambos polémicos, se encontram unidos por uma voz muito própria, muito irónica e simbólica.
O autor da obra, Gunther Grass, nasceu em Danzig, Alemanha (actualmente Gdansk, Polónia) em 1927, e teve uma vida atribulada, tendo sido ferido em 1945 (quando pertencia às SS – revelação tardia que a muitos chocou) e preso pelos aliados. Posteriormente trabalhou em minas, estudou desenho e escultura e acabou por ingressar no Grupo 47, um grupo de intelectuais alemães de finais dos anos 50. Em 1959 publicou o seu primeiro romance “O tambor” e iniciou uma prolífica carreira de escritor e ensaísta, tornando-se este livro num dos grandes romances europeus do século XX, retrato quase surrealista da Alemanha no período 1925 a 1950, onde são dissecados os pequeno burgueses, pretensamente indefesos mas coniventes com a ascensão meteórica da ditadura e do terror.
O nosso protagonista, Oskar, a quem é oferecido um pequeno tambor no dia do seu 3º aniversário, decide a partir dessa data, parar de crescer. Há uma recusa consciente do mundo, associada a uma relação exacerbada de dependência do brinquedo, uma recusa do mundo dos adultos e das suas intrigas e duplicidades. Os anos vão passando e Oskar, sempre com o aspecto exterior de um menino, vai acompanhando as alterações políticas e sociais do seu país: Alfred, o pai que se torna membro do partido nacional socialista, a mãe, Agnes, prisioneira de uma relação sem futuro com o amante Jan (possivelmente o pai biológico de Oskar), subitamente abatida pela consciência do erro e da culpa, a perseguição aos judeus espelhada na morte do atencioso vendedor de brinquedos, a ascensão da intolerância que lhe faz confundir o Pai Natal com os homens do gás que tudo queimam. Oskar também muda, ainda que de modo subtil: apaixona-se perdidamente, participa no esforço de Guerra juntando-se a uma trupe de anões, “gente pequena” como ele e que precisa de sobreviver no meio da barbárie. Está presente no dia em que começa a 2ª Grande Guerra, 1 de Setembro de 1939, na invasão da Polónia pela Alemanha, e assiste à morte de Jan, funcionário da estação dos correios. Está presente também no dia D, na invasão da Normandia e foge da frente regressando à sua cidade Natal. É somente após o final da Guerra e da invasão pelos aliados, no dia do enterro de Alfred, que Oskar aceita finalmente tornar-se homem e revoltar-se, assumindo o seu papel na história e as consequências de ser senhor de si.
Toda esta loucura, ponteada por diversos episódios caricatos e grotescos é passada para o grande écran por Schlondroff, em 1979, com um filme que lhe valeu a Palma de Ouro em Cannes (ex-aequo com “Apocalipse Now” outra metáfora da guerra e da loucura humanas), entre outros prémios. Muito influenciado pelo expressionismo e procurando numa abordagem pouco real, encenada, metafórica, atingir as verdades mais profundas, dá-nos um filme quase onírico, onde desfila a própria História da nossa Europa, como se de um circo ou de uma parada carnavalesca se tratasse. E que pelo incómodo que causa nos deixa a pensar.”
©Maria Alexandra Campos
terça-feira, novembro 24, 2009
Calendário Feira do Livro Europa Viva
28 de Novembro: Entrega dos livros - das 12:00 às 20:00
29 de Novembro: Inauguração da Feira - das 12:00 às 20:00
5 e 6 de Dezembro: das 12:00 às 20:00
12 e 13 de Dezembro: das 12:00 às 20:00
19 e 20 de Dezembro: das 12:00 às 20:00
Nota: Aceitamos entrega de livros durante o calendário da Feira até 6 de Dezembro.
29 de Novembro: Inauguração da Feira - das 12:00 às 20:00
5 e 6 de Dezembro: das 12:00 às 20:00
12 e 13 de Dezembro: das 12:00 às 20:00
19 e 20 de Dezembro: das 12:00 às 20:00
Nota: Aceitamos entrega de livros durante o calendário da Feira até 6 de Dezembro.
segunda-feira, novembro 23, 2009
Congresso Internacional das Ordens e Congregações Religiosas
Seminário Permanente Saber Europa 2009 - 2010
Ciclo de Cinema e Literatura:
23 de Novembro - Alemanha: O Tambor, de Gunther Grass/ Volker Schlöndorff
30 de Novembro - Polónia: O Pianista" de Wladyslaw Szpilman, Roman Polanski
Dezembro:
7 de Dezembro - Rússia: Guerra e Paz, de Leon Tolstoi / Sergei Bondarchuk
14 de Dezembro - Espanha: Dom Quixote, de Miguel de Cervantes / Tomas Gutieres Aragon
30 de Novembro - Polónia: O Pianista" de Wladyslaw Szpilman, Roman Polanski
Dezembro:
7 de Dezembro - Rússia: Guerra e Paz, de Leon Tolstoi / Sergei Bondarchuk
14 de Dezembro - Espanha: Dom Quixote, de Miguel de Cervantes / Tomas Gutieres Aragon
Horário: 18:30
Local: Reitoria da Universidade de Lisboa
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