sexta-feira, junho 01, 2007

Sinopse Workshop «memória das plantas» - 2 Junho - 10:30 - Parque Monteiro Mor


Workshop Memória das Plantas
Sinopse


«O parque do Monteiro-Mor, pela antiguidade e profusão
de espécies pareceu-me o cenário ideal para uma
conversa sobre a memória das plantas. Entraremos no
jardim e escolhemos um recanto para nos sentarmos, discreto e silencioso.

Nessa altura falarei sobre a forma como as plantas têm
sido representadas na história da arte e na ilustração
científica o que nos permite construir uma memória,
não tanto dos espécimes vegetais mas do Homem na sua
relação com a Natureza.


Ao fim de uma hora, mostrarei como se consegue obter
diferentes cores a partir de sumo de couve roxa
misturado com sumo de limão, cinzas e sabão de
marselha. É lindissimo ver as cores a formarem-se,
levo tudo em recipientes de vidro.

Por isso é fundamental que cada participante traga um
bloco de folhas e um pincel.

Depois desta experiência e de cada um ter feito as
suas aguarelas vegetais voltarei às histórias de
árvores e dos artistas que as defendem.

CURRICULUM VITAE

SUSANA NEVES
Nasceu em Lisboa, em 1969.
Licenciada em Ciências da Comunicação, na
especialidade de cinema, pela Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas, UNL.
Frequentou o curso de pintura da SNBA e o de
ilustração no Ar.Co.

Jornalista de investigação na área cultural desde
1994, crítica literária do jornal Público, é autora
das biografias do pintor Eduardo Nery
(Culturgest/Fundação Calouste Gulbenkian, 1997) e do
escritor Fernando Assis Pacheco (Espacio Espaço
Escrito, Espanha, 1998).
Colaboradora de várias revistas literárias, publicou
os contos "Fumo às Postas" (Boca do Inferno, Câmara
Municipal de Cascais, 2005) e "Não há Parasitas no
Bosque" (Phala, Assírio&Alvim, 2002).

Co-organizou e apresentou o ciclo de conferências
sobre Arte e Botânica, Centro de Arte Moderna, CAM,
Fundação Calouste Gulbenkian, 2003, e a exposição
Hors-Texte, realizada em Frankfurt, 1997, ano em que
Portugal foi país tema da feira internacional do
livro.
Criou inúmeros ateliers performativos - entre eles O
Baile das Flores, apresentado no Centro Cultural de
Belém, 1999, e Teatro Viriato, 2000 - para os quais
concebeu fábulas, cenários e objectos de natureza
escultórica. Inventou os primeiros jogos para crianças
que mostraram a colecção do CAM.

No contexto da Pós-Graduação em Artes e Programação
Cultural, Instituto Superior D. Afonso III, Algarve,
concebeu em 2006, na qualidade de docente, o programa
original de "A Arte do Jardim", sobre a história da
representação das plantas desde a Antiguidade à Land
Art, disciplina inédita no sistema universitário
português.

A par da actividade de pesquisa, continua a
desenvolver os seus projectos literários e artísticos.


Exposições Individuais
Viagem ao Pólen Sul -fotografia, Nouvelle Librairie
Française, Instituto Franco-Português, Lisboa, Maio
2007.
Um Barco na Ponta da Língua - pintura, Galeria Gomes
Alves, Guimarães, Outubro/Novembro 2006.
O Grande Descobridor de Pinguins - pintura, Centro
Cultural de Cascais, Fevereiro/Março 2006.
A Noiva do Campo Mil - desenho e escultura, Galeria
Diferença, Março/Abril 2005 (Apoio Fundação Calouste
Gulbenkian)

Exposições Colectivas
Dez Anos Depois (Colecção da Fundação D. Luís) -
Centro Cultural de Cascais, Março/Abril 2006
Papéis - Galeria Diferença, Janeiro/Março 2006
Diferenças - Galeria Diferença, Novembro 2005/Janeiro
2006
Feira de Arte Contemporânea de Lisboa, FAC 2005
(Galeria Diferença)

Representada na Colecção de Arte da Fundação D. Luís e
em outras colecções particulares.

quinta-feira, maio 31, 2007

www.seat61.com



www.seat61.com
Tudo o que devem saber acerca do Transmongoliano

quarta-feira, maio 30, 2007

2 de Junho - Workshop Memória das Plantas

Renovamos o convite para a inscrição no workshop «memória das plantas» coordenado por Susana Neves (artista plástica), no próximo sábado, dia 2 de Junho, 10:30, no Parque do Monteiro Mor, Museu do Traje.

Parceria Europa Viva /Faculdade de Letras/Estudos Europeus


Concordámos de novo na parceria com a Licenciatura de Estudos Europeus para o ano 2007/2008 e recebemos um grande desafio: preparar um Ciclo de Conferencias para o 2 ciclo,isto é, para os mestrados, embora continuemos a programar para os alunos em geral e em especial para os alunos de Estudos Europeus.
O nosso trabalho para o próximo ano lectivo de 2007/2008 é o seguinte:
- Ciclo de Conferencias Europa Viva - mestrado;
- Ciclo de Conferencias viagens na minha Terra (Europa em Movimento);
- Workshop de fotografia;
- Workshop de video;
- 10 bolsas Europa Viva para o Curso Europa e Religiões (alunos de Estudos Europeus) e desconto de 50% para os restantes alunos da Faculdade;
-Prémio Europa Viva (viagem Berlim/Varsóvia/Praga para o melhor aluno da Licenciatura de Estudos Europeus no ano lectivo de 2007/2008

terça-feira, maio 29, 2007

máxima concentração - Transmongoliano


Começou a contagem decrescente para o projecto Rotas da Memória. O transmongoliano é o primeiro programa do projecto, por isso, estamos absolutamente concentrados em concretizar toda a logistica. Para o ano (2008) haverá Berlim/Varsóvia/Praga.
Neste momento estamos a preparar a programação cultural. Que espectáculos vamos ver em Moscovo, em Ulan Bator, em Pequim e Xangai. O António Caeiro, jornalista da Lusa em Pequim, e um amigo da Europa Viva, sugeriu-nos que vissemos artes marciais em Xangai e Ópera em Pequim.
Em Moscovo claro que vamos ao Bolshoi ver um clássico do Ballet ( e que sorte o Bolshoi estar aberto a 16 de Agosto) e em Ulan Bator vamos assistir a um espectáculo de dança para não trair a opinião dos experts na Mongólia.
Já apurámos que vamos parar nas diversas estações e apiadeiros 10 a 15 vezes por dia, das quais, em algumas delas, a paragem vai ser de 10 a 15 minutos. É justamente aqui que reside a magia do transmongoliano: uma inter acção com as populações locais, nomeadamente aquelas que esperam junto às estações para vender os seus produtos comerciais...geralmente muito saudáveis e muito frescos...

segunda-feira, maio 28, 2007

Datas Transmongoliano - Lisboa - Xangai



Como é do vosso conhecimento, a pedido de vários associados, a Europa Viva decidiu prolongar a viagem do Transmongoliano até Xangai. Creio que de facto é uma enorme mais valia para o nosso projecto. Por isso obrigado a todos os que tiveram esta grande ideia!!!
Assim, as datas definitivas da nossa viagem (Lisboa Xangai/Xangai Lisboa) são as seguintes:
Dia 15 de Agosto: partida para Moscovo
Dia 3 de Setembro: regresso de Xangai para Lisboa

Transmongoliano - Mongólia - Hustai National Park



Programa 2º dia Mongólia - 25 de Agosto - Visita ao Parque Hustai

Hustai National Park lies in the foothills of the southern Khenti Mountain Range about 100km south west of Ulaanbaatar, the capital city of Mongolia. It takes its name (sometimes also known as Khustain Nuruu National Park) from birch trees growing in surrounding mountain forests. In Mongolian khustai means "with birch" and nuruu means "mountains".

The park's area was used at the turn of the century as a hunting ground for Bogd Khaan, the last ruling Khaan of Mongolia, and afterwards by Mongolian political officials. While nomads have also used the park as a pasture reserve for their stock, the park has never had a permanent settlement or been used for agriculture. This limited use has allowed the preservation of one of the world's most threatened ecosystems: steppe. Steppe and forest steppe are being destroyed throughout Central Asia, along with their endemic genetic resources, through ploughing for cultivation, overgrazing, excessive burning or wood collection.

Mountain steppe areas are a blend of species representative of Siberian taiga and Central Asian steppe. Forest habitat is found on the cooler, moister northern slopes while steppe vegetation such as Siberian Needlegrass (Stipa sibirica) is predominant on the other slopes. Hustai National Park is a fine example of the wide river valleys separated by hilly terrain that characterise forest steppe.

Mongolians are tremendously proud of their natural heritage and proclaimed their first protected area more than 200 years ago. Despite the country's difficult transition to a free market economy and successive changes of government, the Mongolian Parliament has strengthened environmental laws and announced plans to extend the protected area system from 14% to 30% of the country's landmass.

In 1990, an agreement of cooperation was signed between the Mongolian Association for Conservation of Nature and Environment (MACNE), the Foundation Reserves for the Przewalski Horse (FRPH), the Governor of the Central Aimag (province) and representatives from Altanbulag, Bayankhangai and Argalant soums (districts) who owned the land on which Hustai National Park is now located. The Mongolian Government soon thereafter (March 2nd, 1991) endorsed the project and appointed MACNE to manage the protected area. In 1993, Hustain Nuruu was upgraded from protected area status to reserve status and conservation measures were strengthened. In 1998, the area's status was upgraded once more and Hustain Nuruu Reserve became Hustai National Park. As a national park, regulations on land use were tightened and all grazing and hunting was forbidden.

Hustai National Park has three main management aims. The first is the long term conservation of the ecosystem's biodiversity. A sustainable ecosystem is being restored using modern genetic and geographic principles and nature management is being integrated with social-economic processes to allow local people to benefit from wildlife conservation. In line with this aim, many buffer zone programs have been initiated in the area surrounding the park.

The second aim is the establishment of a viable, self-sustaining population of Takhi. The Takh is the world's last truly wild horse. It is critically endangered and it is hoped that in the future, Hustai National Park may serve as a breeding centre for Takhi re-introduction programmes throughout Mongolia and the Central Asian Steppe.

The final aim is the formation and management of a training and research centre. The centre's facilities are available for local and international researchers and students to study a wide range of fields.

domingo, maio 27, 2007

Transmongoliano - Rotas da Memória

Voltamos ao ponto essencial: porquê as Rotas da Memória e os seus itinerários?
1. Porque a Europa Viva é uma Associação Cultural Europeia que tem por objectivo fundamental a promoção da cultura europeia e dos seus valores, e para atingir os seus objectivos cria projectos, elabora actividades e promove encontros, dos quais as Rotas da Memória são um exemplo;
2. Porque os itinerários das Rotas da Memória foram construidos justamente para reflectirmos sobre as grandes questões que atravessaram a história da Europa (os totalitrarismos do século XX);
- começamos pela Russia. Mongóloia e China mas o comboio da memória para ano (2008) fará Berlim/Varsóvia/Praga;
3. Porque não há passado sem futuro e a memória é por excelencia a casa do tempo;
O livro Do Riso e do Esquecimento, de Kundera, um escritor checo que escreve em françês, é justamente a metáfora do que a Europa nunca pode fazer:
Esqueçer...As Rotas da Memória é o projecto da Europa Viva que nos obriga a uma permanente reactualização da história e nada melhor do que irmos ao encontro do palco onde se desenrolaram os acontecimentos que fizeram história.
As Rotas da Memória são um conjunto de itinerários construidos pela Europa Viva que visam reactualizar factos e acontecimentos.
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