sábado, maio 01, 2010

Agenda Europa Viva 2 a 9 de Maio

3 de Maio - 18:30 - 5º sessão Curso de História do Cinema - Reitoria da Uiniversidade de Lisboa
5 de Maio - 19:00 - 2º sessão Influências do Judaísmo na Cultura Ocidental - Espaço Europa Viva;

sexta-feira, abril 30, 2010

Berlim – a incompletude de uma metrópole
Por Anabela Mendes
Espaço Europa Viva – 30 de Abril – 21:30
Entrada Livre

Ainda e sempre a Índia...e a Europa Viva

Varanasi, Fevereiro de 2010
Fotos de Luísa Cortesão

quinta-feira, abril 29, 2010

Curso Europa e Religiões - Influências do Judaísmo na Cultura Europeia

Começa a 29 de Abril às 19:00 no Espaço Europa Viva o módulo Influências do Judaísmo na Cultura Europeia com o seguinte programa de estudos:



Iª Sessão:
O NASCIMENTO DE DEUS: O legado espiritual judaico ao ocidente

IIª Sessão:
O JUDAISMO NO MUNDO MEDIEVAL: SOB A CRUZ E O CRESCENTE
“Os Judeus, herdeiros involuntários das civilizações que os rodeiam”

IIIª Sessão:
O JUDAISMO NO MUNDO MODERNO: OS SEFARDITAS PERCURSORES DA GLOBALIZAÇÃO

IVª Sessão
O JUDAISMO NO MUNDO CONTEMPORÃNEO: O TEMPO DA ESPERANÇA E DA ILUSÃO

Este Curso é ministrado pela dr.ª Esther Mucznik.

quarta-feira, abril 28, 2010

Da Índia...Goa...para os leitores do blog Europa Viva


Foto de Luísa Cortesão

Seminário Saber Europa 2009 - 2010 - Módulo Instituições Europeias


Tem inicio a 28 de Abril às 19:00 na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na sala 5.2, a primeira sessão do módulo Instituições do Seminário Saber Europa com a participação de Margarida Marques, Chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal.
A sessão terá como pano de fundo a União Europeia e o seu papel no mundo global.
Entrada Livre

terça-feira, abril 27, 2010


Encontros – Viagens na Minha Terra

Berlim – a incompletude de uma metrópole

Por Anabela Mendes

Espaço Europa Viva – 30 de Abril – 21:30

Entrada Livre

A Europa Viva na Índia...







Fotos de Luísa Cortesão

Nota - Curso de História do Cinema I

Dia 27 era dia de Curso de História do Cinema. A greve dos transportes levou-nos a transferir este dia para 4 de Maio às 18:30 na Europa Viva.
Assim, o calendário para a sema de 2 a 9 de Maio é o seguinte:
3 de Maio - 19:30 - Reitoria - 4 sessão - O Expressionismo
4 de Maio - 19:30 - Europa Viva - 5 sessão - O Expressionismo
Filmes: “O Gabinete do Dr. Caligari” de Robert Wiene, “Metropolis” de Fritz Lang, “Nosferatu” de F.W. Murnau

segunda-feira, abril 26, 2010

Sessão 3 do Curso História do Cinema I

Dia 26 de Abril às 18:30 na Reitoria da Universidade de Lisboa.

Como nasceu o cinema? Curso História do Cinema I


No princípio havia o desejo da memória. Ir mais além do que o retrato pintado por um artista ou que a narrativa dos painéis religiosos gravados. Reproduzir fielmente o mundo que os olhos nos dão a conhecer. E essa ânsia aguçou o espírito de muitos estudiosos que numa súmula de saberes acumulados inventaram a fotografia como a conhecemos, em meados do século XIX.
Mas o homem é insatisfeito por natureza… A curiosidade levou-o a descobrir a possibilidade da reprodução do movimento: uma multiplicidade de fotografias, mostrada numa sequência, com intervalos suficientes entre si para que o olho as veja como um contínuo: eis o cinema!

Na primeira sessão do nosso curso de História do Cinema pudemos apreciar uma série de pequenos filmes feitos pelos primeiros criadores da “magia” da sala de cinema: dos irmãos Auguste e Louis Lumiére vimos cerca de 15 curtíssimas metragens (com um ou dois minutos cada) que mostravam cenas do dia a dia dos autores (a saída dos trabalhadores de uma fábrica, uma partida da estação de comboios, uma rua movimentada) ou encenavam pequenos episódios como dar a papa ao bebé ou as agruras de um jardineiro a quem alguém pregava uma partida. De Georges Méliès o fantástico “A viagem à Lua”, entre outros filmes, é já uma história mais elaborada, e onde o cinema se assume também como um divertimento cheio de efeitos especiais, cenários trabalhados, e muita fantasia. Ainda não existe som para acompanhar a projecção mas isso não impede a criatividade do autor.

E na segunda sessão um salto de gigante: aterrámos directamente em “O nascimento de uma nação”, um filme de 1915, realizado por D.W.Griffith, cineasta americano, mestre capaz de criar um épico, uma narrativa multidimensional, onde a acção é contada de uma forma muito moderna, cheia de camadas. O filme parte de um romance de Thomas F. Dixon, Jr., sobre a história de duas famílias, uma do Norte e outra do Sul aquando da Guerra de Secessão na América. E Griffith tanto nos transporta para momentos históricos marcantes, reproduzidos como “facsímiles”, como seja a capitulação do Sul, o assassinato do presidente Lincoln ou a primeira sessão do Parlamento após a eleição de deputados negros, como nos emociona com a separação dos amigos que os acontecimentos colocam em lados opostos das barricadas, com as notícias da morte do filho mais novo ou a delicadeza do momento do regresso a casa do filho mais velho após o fim da guerra. Filme muito polémico, carregado de uma forte posição política, transporta sem dúvida um elemento racista, moralista e justificador dessa milícia chamada Ku Klux Klan, nascida nos Estados do Sul no caos posterior à vitória do Norte. É simplesmente brutal e admirável o modo como todos estes fios são tecidos, produzindo no final um filme que convida à reflexão e à discussão de ideias!




©Maria Alexandra Campos
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