sexta-feira, março 14, 2008

Estamos ainda cá mas quase lá...

Em Roma...celebrando o primeiro programa da Rota das Matrizes Culturais Europeias (ver o programa em http://www.europaviva.eu/)

Levamos na bagagem duas importantes reflexões de um grande historiador da cultura romana - Pierre Grimal:

1.

«A entidade politica que hoje denominamos Império Romano é o quadro geográfico e jurídico, no interior do qual se produziu a mais prodigiosa mutação alguma vez vista nas sociedades humanas, e cujas consequências, de toda a ordem, decorridos dois mil anos, ainda não se esgotaram.»

2. «Foram os romanos que, nas províncias ocidentais do seu Império, fundaram as primeiras cidades. Se no Oriente, por altura da conquista romana, existiam desde há muito cidades florescentes e célebres, o mesmo não acontecia na Gália, na Grã-Bretanha, nas margens do Reno, em Espanha, em Portugal, e na maior parte da África...»

In O Império Romano
Pierre Grimall
Edições 70

quinta-feira, março 13, 2008

Roma - Influencia da Bíblia na Cultura Ocidental

Estamos (quase) de partida para Roma. Dia 15 de Março cumpre-se mais um programa do projecto Europa em Movimento, desta vez, a Rota das Matrizes Culturais Europeias composta por dois grandes temas:
1.A Influência da Bíblia na Cultura Ocidental;
2. O Teatro na Grécia Antiga - Sicília, 2008.Junho. (www.europaviva.eu)
Em Roma, acompanhados pelo Professor Armindo Vaz (Universidade Católica) vamos estudar a herança da Cristandade nas matrizes culturais europeias, nomeadamente, na pintura, arquitectura e música.
Na Sicilía, em Junho próximo, entre 8 e 15, é o Professor José Pedro Serra que nos leva a uma viagem pelo universo do Teatro Grego.
Dois grandes temas, dois grandes desafios, dois grandes programas, para uma Associação Europeia.
Obrigado a todos por tornarem possivel este projecto. Aos nossos associados, aos professores, e aos dirigente da Europa Viva.
Dar-vos-emos noticias de Roma, do nosso programa, do itinerário, das conferências (...), através de pequenas reportagens diárias e sempre que as tecnologias o permitirem.

Roma - Influencia da Bíblia na Cultura Ocidental








©fotos Ana Tereso

terça-feira, março 11, 2008

Ciclo das Grandes Lições - Inteligência Emocional

12 de Março, 18:00, Anfiteatro III, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Prossegue o Ciclo das Grandes Lições, desta vez dedicado ao papel que a inteligência emocional desempenha na construção dos nossos projectos de vida.
Aida Chamiça, especialista em Coaching, com um vasto curriculum nesta área de estudo e de trabalho, fala-nos de como Enfrentar os desafios do futuro com inteligência [emocional].
Entrada Livre

segunda-feira, março 10, 2008

Ética e Estética do Globalismo....

«Na verdade é a descoberta das paixões transnacionais - pela paz, pela justiça, pelos direitos e pela igualdade - que nos permite lidar com um mundo que se encontra ele mesmo, em processo de rápida transição cultural e tecnológica. Isto faz com que seja imperativo que as nossas ideias e crenças mais arraigadas - as coisas porque vivemos, os sonhos porque morremos - sejam traduzidas para a narrativa de uma nova ordem mundial. O mundo global - o nosso património terreno, mas também um horizonte a que aspirar - têm mais do que nunca , necessidade do direito à narração».
In A Urgência da Teoria, Homi K.Bhabha, Ética e Estética do Globalismo: Uma Perpectiva Pós-Colonial, pag 26

domingo, março 09, 2008

O 1º Transmongoliano Europa Viva em forma de livro

O que irão ver são páginas de um livro concebido, produzido e realizado por ©Ana Cláudia Gongalves, membro dos Corpos Associativos da Europa Viva e viajante do 1 Transmongoliano Europa Viva - 2007.

Trata-se de um livro sem palavras. Apenas lido, vivido e interpretado pela autora através das imagens que captou durante o projecto Rotas da Memória - Os Totalistarismos do Século XX, do qual faz parte a viagem o Transmongoliano, essa mítica viagem realizada pela Rússia, Mongólia e China.
Aqui deixo algumas páginas de um presente muito especial.













É um livro sem palavras.
As imagens congelam as histórias, textos, contextos e pretextos,
esses,
ausentes na diápora
da memória,
colada,
à narrativa trágica destes povos,
que nos viram e ouviram
mas nunca disseram,
onde moram,
os deuses que os protegeram,
da dôr que viveram,
dos hinos que cantaram,
e morreram,
escrevendo,
a noite escura,
dos fantasmas, do horror,
da guerra.
Da cobardia,
dos que matam,
sem ouvir, nem perguntar,
onde mora a coragem
em discurdar.
E ousar pensar,
e divulgar,
os poetas que morreram,
no tempo,
onde a eternidade elege
todos os cantos depurados de memórias sem dôr.

©Ana Paula Lemos


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