sábado, outubro 31, 2009
sexta-feira, outubro 30, 2009
Ciclo de Musica - Seminário Saber Europa
5 de Novembro – Shostakovich
19 de Novembro – Os nacionalismos – Fréderic Chopin e Franz Liszt
26 de Novembro – Ópera e Literatura
Horário: 19:00
Local: Espaço Europa Viva - Edificio C 7 Cidade Universitária. Trazeiras da Torre do Tombo. Entre o Instituto Confucio e o BES.
19 de Novembro – Os nacionalismos – Fréderic Chopin e Franz Liszt
26 de Novembro – Ópera e Literatura
Horário: 19:00
Local: Espaço Europa Viva - Edificio C 7 Cidade Universitária. Trazeiras da Torre do Tombo. Entre o Instituto Confucio e o BES.
Ciclo de Cinema e Literatura - próxima sessão
2 de Novembro - Inglaterra: Oliver Twist, de Charles Dickens / David Lean
Na Reitoria às 18:30
Na Reitoria às 18:30
quarta-feira, outubro 28, 2009
Viagem à Russia - Gonçalo M.Tavares
Em Maio de 2010, de 14 a 21, vamos à Rússia com Gonçalo M.Tavares. Inauguramos, assim, um projecto, que designamos Comunidade Intinerante de Leitores de Português no mundo.
Porque se trata de uma viagem muito desejada convidamos os associados interessandos a inscreverem-se em primeiro lugar. Façam logo que possam.
terça-feira, outubro 27, 2009
Letras com Vida
http://sites.google.com/site/tertulialetrascomvida/
A Europa Viva integra a comissão organizadora de Tertúlia Letras com Vida uma iniciativa de várias entidades culturais, nomeadamente, a Sociedade Portuguesa de Autores.
Estamos a preparar o Ciclo de Conferencias que vamos realizar nesta Tertúlia.
Convidamos todos os nossos associados da participar desta iniciativa.
A Europa Viva integra a comissão organizadora de Tertúlia Letras com Vida uma iniciativa de várias entidades culturais, nomeadamente, a Sociedade Portuguesa de Autores.
Estamos a preparar o Ciclo de Conferencias que vamos realizar nesta Tertúlia.
Convidamos todos os nossos associados da participar desta iniciativa.
Seminário Permanente Saber Europa 2009 - 2010
Começou o módulo de Cinema e Literatura, o primeiro módulo do Seminário Saber Europa.
O Ciclo de Cinema e Literatura é comissariado por Lauro António e a sua escolha de nove filmes assenta nos clássicos do cinema e da literatura europeus.
A organização de cada secção é composta por três partes:
1. Numa primeira parte Lauro António contextualiza o filme nas suas dinâmicas mais importantes;
2. Na segunda parte vê-se o filme;
3. E na terceira e ultima parte há um diálogo com o comissário sobre a obra que se acabou de «visitar».
Todos os interessados podem ainda inscrever-se.
A propósito do Ciclo de Cinema e Literatura...Seminário Saber Europa
“Módulo de Cinema e Literatura – A Costa dos Murmúrios – Livro de Lídia Jorge – Filme de Margarida Cardoso
Na Moçambique portuguesa, no final dos anos 70, em plena ofensiva das tropas nacionais à guerrilha da Frelimo, há uma história dos que ficam na capital. Das que ficam. Das mulheres dos oficiais que se entregam à sua solidão, que questionam o sentido da guerra, os “sonhos que sonharam”, a censura do “não dito”, dos crimes encobertos ou disfarçados. Como Evita. Ou então, das mulheres que se entregam a uma espera sem esperança, anulando o que são, fugindo do mundo, escolhendo a reclusão como penitência para o medo de arriscar e mudar de vida. Como Helena.
Nada é realmente o que parece e Evita pergunta: “Que distância vai do ser ao parecer?”
É uma terra de murmúrios, de véus, de sombras. Um mundo onde, nas palavras de Álvaro, não há força para se enfrentar o que se é. “Aqui ninguém lê. Aqui decifra-se.”, diz o jornalista a Evita.
Filme profundamente belo, na sua imagem e cor saturadas, cheio de detalhes que, sem palavras, nos remetem para a época, e nos falam dessa angústia que todos os personagens carregam consigo. Filme que seguindo opções narrativas diferentes das do livro, se mantém fiel ao seu tom, ao seu espírito. Utilizando, como disse Lauro António, uma “rara decência de narrar”. E como foi dito em tom de fecho, a fidelidade na adaptação de uma obra vem não da cópia e da transposição directa mas de uma recriação artística. O que é verdade para esta obra e também para as que vamos ter oportunidade de ver neste Seminário.
Um óptimo começo portanto!”
Na Moçambique portuguesa, no final dos anos 70, em plena ofensiva das tropas nacionais à guerrilha da Frelimo, há uma história dos que ficam na capital. Das que ficam. Das mulheres dos oficiais que se entregam à sua solidão, que questionam o sentido da guerra, os “sonhos que sonharam”, a censura do “não dito”, dos crimes encobertos ou disfarçados. Como Evita. Ou então, das mulheres que se entregam a uma espera sem esperança, anulando o que são, fugindo do mundo, escolhendo a reclusão como penitência para o medo de arriscar e mudar de vida. Como Helena.
Nada é realmente o que parece e Evita pergunta: “Que distância vai do ser ao parecer?”
É uma terra de murmúrios, de véus, de sombras. Um mundo onde, nas palavras de Álvaro, não há força para se enfrentar o que se é. “Aqui ninguém lê. Aqui decifra-se.”, diz o jornalista a Evita.
Filme profundamente belo, na sua imagem e cor saturadas, cheio de detalhes que, sem palavras, nos remetem para a época, e nos falam dessa angústia que todos os personagens carregam consigo. Filme que seguindo opções narrativas diferentes das do livro, se mantém fiel ao seu tom, ao seu espírito. Utilizando, como disse Lauro António, uma “rara decência de narrar”. E como foi dito em tom de fecho, a fidelidade na adaptação de uma obra vem não da cópia e da transposição directa mas de uma recriação artística. O que é verdade para esta obra e também para as que vamos ter oportunidade de ver neste Seminário.
Um óptimo começo portanto!”
©Maria Alexandra Campos
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