sexta-feira, janeiro 02, 2009

Prémio Europeu Carlos Magno para a Juventude

Estão abertas as inscrições para o "Prémio Europeu Carlos Magno para a Juventude", que visa incentivar o desenvolvimento de uma consciência europeia entre os jovens, promovendo em simultâneo a sua participação no projecto de integração europeia.

Atribuído conjuntamente pelo Parlamento Europeu e pela Fundação do Prémio Internacional Carlos Magno, de Aquisgrano, o Prémio Carlos Magno é concedido a projectos de jovens que promovam a compreensão, fomentem o aprofundamento de um sentido partilhado da identidade europeia e ofereçam exemplos práticos de Europeus vivendo juntos como uma comunidade.

As candidaturas estão abertas até ao próximo dia 16 de Janeiro de 2009.

http://www.europarl.europa.eu/news/public/default_pt.htm


Já temos escritório electrónico

De novo, no nosso escritório...sem virus...

quarta-feira, dezembro 31, 2008

Tenacidade

A Esperança preside ao enunciado de todo o princípio. Sem esperança não há principio. Este ano de 2009 está, obviamente, envolvo na Esperança até pela natureza ontológica da incerteza, categoria que em 2009 afectará radicalmente o pensamento na economia, na sociedade, na politica.
Há uma década que acreditamos viver na sociedade do conhecimento. O ano de 2008 mostrou-nos que à sociedade do conhecimento sucederá a sociedade da incerteza. E a ideia é simples: o conhecimento não é produto da soma de soluções. O conhecimento não se opera por camadas, onde uma sucede à outra, até ao vértice da pirâmide «luz». Uma solução pode consubstânciar em si novos problemas e, como mostrou o ano de 2008, nem todos os problemas novos dispõem de soluções.
A tenacidade poderá ser, assim, a «virtude» que melhor responde à sociedade da «incerteza».
Na Europa Viva faremos da tenacidade o «ópio» da incerteza que seguramente nos afectará e, estou certa, provocará algumas turbulências na nossa agenda programática.
A seu tempo, fomos traçando um plano alternativo, áquele que elaborámos, segundo os compêndios da sociedade do conhecimento.
Mas, como ficou claro, o longo prazo cedeu lugar ao curto e médio prazo; as rigidas regras do planeamento à volatilidade da contigência; as soluções amadurecidas segundo as narrativas do nosso tempo às soluções rápidas, eficazes, profundamente permeáveis.
Assim, neste contexto quase «primitivo» da cronologia epistemológica, resta-nos a tenacidade, mãe de todos os projectos, filha de todos os empreendimentos.
Acreditem os nossos associados e leitores que estamos suficientemente munidos com as armas da tenacidade.
A todos os associados, leitores e amigos, a Europa Viva deseja um ano de 2009 muito feliz.

terça-feira, dezembro 30, 2008

Assim vamos deixar o ano de 2008

Sem escritório electrónico, destruído na essência, por um tremendo vírus...
Que cobardes animais estes de colarinho branco...aparentemente tão yuppies...
Vamos ver se somos capazes de gerir este espaço até aos primeiros dias de 2009 a partir dos míticos lugares de Lisboa...
Este post foi digitado na tabacaria do Saldanha Residence.

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Mais um programa Europa Viva - revisitar o Porto em Serralves com Joan Munoz e no Centro Português de Fotografia com Zi Zhensheng


Revisitar o Porto em Serralves...27 - 28 de Dezembro, 2008.
Podia ter sido apenas este o mote do programa Europa Viva na cidade do Porto, não fosse a visita à fantástica exposição de Li Zhensheng - O Livro Vermelho de um Fotografo Chinês, no Centro Português de Fotografia, impôr-se, igualmente, na agenda deste programa.
Estes dois (grandes) dias no Porto mostraram-nos como é possível, só em Portugal, e aqui tão perto, na cidade do Porto, trabalhar em termos de programação, os principais objectivos estatutários da Associação.
A Direcção da Europa Viva agradece a Maria Alexandra Campos a ideia e a concretização desta iniciativa.

©Fotos de Li Zhensheng e José Luís Alves

Juan Muñoz – Uma retrospectiva na Fundação de Serralves, Porto


















My characters sometimes behave as a mirror that cannot reflect. They are there to tell you something about your looking, but they cannot, because they don't let you see yourself.”
Juan Muñoz em entrevista a Paul Schimmel, Chicago University Press, 18 Set 2000.

As “personagens” de Juan Muñoz não deixam ninguém indiferente. Fascinam e desconcertam. Provocam o riso, a estranheza, a curiosidade. Os sentidos são defraudados: na verdade o nosso olhar não se consegue nunca cruzar com o delas… E afinal de que se riem? Sobre o que conversam? O que escutam atrás das paredes?


Como explico a sensação de conforto que os ambientes rasgados a branco em telas negras me suscitam? Há algo de acolhedor na organização dos interiores, nas portas abertas, nos sofás confortáveis. Ou será que a ilusão vem do contraste com a luz branca e neutra das paredes, com o verde dos jardins que entre pelas grandes janelas?
A surpresa incomoda nos corrimões polidos de madeira quente que pedem uma festa e escondem navalhas de gume aberto. Porquê a ponta e mola, ali?
Como no dia a dia, há espelhos que nos convidam a espreitar. Mas quem vêem as figuras de resina do outro lado? Há mesmo um mar lá ao fundo?
Esta é uma exposição fantástica que recomendo a todos. Para olhar e tentar ver. Para lá da encenação e dos “actores”.



©Texto: Maria Alexandra Campos


©Fotos: José Luís Alves

Li Zhensheng no Centro Português de Fotografia (Porto)

Ainda no Porto visitámos o Centro Português de Fotografia onde decorre uma exposição dedicada à obra de Li Zhensheng - http://red-colornewssoldier.com/


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