sexta-feira, novembro 23, 2007

O futuro

«a nossa é uma cultura sentada»
em oposição à cultura do desassossego, da marcha,
cultura vertical, de mexer nos objectos,
de modificar o espaço:invadir, ser derrotado.
Preferível perder nos livros, pensaram alguns,
fechando a derrota inofensiva com as duas mãos,
tranquilos
(...)»


Gonçalo M.Tavares
in 1
Relógio D'Água

Actividades Europa Viva - Novembro / Dezembro


27 de Novembro - Módulo de Judaismo, curso Europa e Religiões (só para inscritos no curso);

Dia 2 de Dezembro - Visita à Sinagoga de Lisboa, módulo prático do Curso Europa e Religiões, 11:00, podem participar todos os associados Europa Viva;

Dia 5 de Dezembro - Grande Lição dedicada à música. Vitor Belanciano, antropólogo e jornalista do Público, fala-nos sobre A Cultura e a Música Pop como Lugar de Experimentação Social,
Entrada Livre - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 18:00, Anfiteatro 1.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Registos do Mundo - Xangai - Agosto 2007







Portfolio Celso Pontes

Transmongoliano - Porfolio Celso Pontes


Waiting for Europe...13 de Dezembro, 2007

Estamos à vossa espera no dia 13 de Dezembro, ás 21:00, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa para a secção de cinema e debate
Waiting for Europe
Associaram-se à iniciativa conjunta Europa Viva/CRIM/Licenciatura de Estudos Europeus:

-Representação da Comissão Europeia em Portugal (dra Margarida Marques)
-European Society for Education and Communication (ESEC)
- Escola Superior de Teatro e Cinema
- Universidade Fernando Pessoa
- Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto
- ACIDI - Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural
- RTP
- ICAM
- Federação Portuguesa dos Cineclubes
- Anne Frank House (Museu Anne Frank -Holanda)
- Ernst Klett Schulbuchverlag Leipzig GmbH, Leipzig
- Golden Girls Filmproductions- Austria
- FWU Institut fur Film und Medien GmbH - Alemanha
- BGM Film Kft - Hungria
- EPIDEM Films - Finlandia



A EUROPA FICA NOUTRA GALÁXIA?

Ainda que não por bons motivos, vale a pena ouvir a entrevista de Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, à TSF. Ao estilo de Marcelo Rebelo de Sousa, aquela entrevista chumbava com 7. Nem sequer ia a exame. Mas a culpa não foi de Barroso. Foi sobretudo dos jornalistas, que conduziram uma entrevista ao nível das que encontramos numa revista cor-de-rosa: primeiro ficámos com a certeza de que não vai haver referendos ao Tratado de Lisboa, à excepção da Irlanda e por obrigação constitucional; depois passou-se ao de leve (talvez para não cansar os ouvintes) pelos principais desafios que se colocam à UE.
Para terminar a parte europeia da entrevista, (porque não resistiram a abordar os “ajustes de contas” no PSD) deu-se um genial período de questões pessoais. É então que João Marcelino, director do DN, dispara perguntas sobre “com que líderes tem melhores relações pessoais?”, ou se haverá diferenças entre a imagem mediática que eles projectam e o contacto privado. Só faltava perguntar ao Presidente da Comissão se tem por hábito mandar SMS a Angela Merkl ou se Sarkozy prefere Coca-Cola com ou sem limão. Para rematar, quando Durão Barroso lhe diz com naturalidade que “somos todos pessoais normais, com os nossos problemas e frustrações”, João Marcelino pergunta com insaciável curiosidade: “e trocam ideias sobre isso?”.
Este episódio seria apenas cómico se não fosse demonstrador de uma pobre realidade. Se é um facto que muitos portugueses fazem tudo para ignorar a construção europeia, é também verdade que a maioria dos nossos media nos retratam a Europa como uma realidade distante, inacessível e liderada por indivíduos quase sobre-humanos. E isso gera inevitavelmente um conformismo preocupante. Entre nós, foi curioso ler os jornais após a Cimeira de Outubro em Lisboa: as reportagens apenas sublinharam, em estilo festivo, os esforços da presidência portuguesa para agradar a todos e a importância de se ter ultrapassado um impasse institucional. Não houve contraditório nem espaço para a dúvida. Como se só o nome de Tratado de Lisboa fosse suficiente para que todos nós agradecêssemos a sua existência. Debater o próprio Tratado? Questionar se será a melhor resposta para os problemas da Europa? Isso é ser anti-europeu.
E isto leva-me novamente à entrevista da TSF. Segundo Durão Barroso, “se se generaliza a prática de haver referendo cada vez que há um novo tratado, então é muito pouco provável termos qualquer novo tratado”. Trocando por miúdos, é melhor não haver referendos pela simples razão que os europeus não têm o discernimento para reconhecer que o que está a ser cozinhado em Bruxelas vai de encontro ao que precisam. Mas apetece dizer: “Olhe que não! Olhe que não!” É que a Europa somos nós.
Os europeus devem ser chamados a participar mais nos processos de decisão, ao invés de verem as decisões impostas por uma instituição que lhes parece estar lá na tal galáxia distante. Porque senão também não se sentem motivados para votar nas eleições para o Parlamento Europeu, e é toda a legitimidade da UE que fica em causa. A Europa como projecto político é como um qualquer edifício: precisa de fundações fortes para resistir aos ventos e aos tremores de terra. E para isso tem que colocar, de uma vez, por todas os cidadãos no centro da construção europeia.


Sérgio Hipólito
Mestrando em Estudos Europeus (FLL)
Estagiário OIT (lisboa)

quarta-feira, novembro 21, 2007

Curso Europa e Religiões - Novembro

O módulo de Novembro do Curso Europa e Religiões é dedicadoa o Judaismo.
Assim:

27 de Novembro - Dra Esther Mucznick, 18:30, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Anfiteatro 1

2 de Dezembro - Sinagoga de Lisboa, 11:00

terça-feira, novembro 20, 2007

Exposição de Fotografia Europa Viva


Vamos realizar a 1ª exposição de fotografia Europa Viva,BRIC-cultura, nos próximos meses de Março/Abril de 2008na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Podem concorrer todos os associados da Europa Viva. Cada associado pode enviar em formato digital ou em papel (medidas normais de fotografia) 3 obras. As «obras» serão submetidas a um juri, presidido pela Profª Teresa Alves, que escolherá das 3 obras aquelas que deverão ser expostas: 1 ou 2 ou mesmo 3 de cada autor.
As fotografias devem ser enviadas de 1 a 7 de Janeiro de 2008:
Se enviar as suas obras por mail, faça-o para o endereço:
europaviva.associacaocultural@gmail.com
Nota: A sua candidatura não será aceite se o suporte digital não for enviado para este mail.
Se enviar os suportes em papel, faça-o para a morada da sede da Europa Viva:
Rua Jacinto Nunes, 7 - r/c dto frente - 1170 - 187 Lisboa

Nota: Não aceitamos fotografias enviadas fora deste prazo: de 1 a 7 de Janeiro e não aceitamos fotografias enviadas para outros endereços senão os citados.

Art 7 - Declaração Universal dos Direitos do Homem

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Painel Europa em Movimento - Mercado na Sibéria...Irkustk



Europa Viva - Agenda Cultura da Comissão Europeia

O projecto Europa Viva assenta na promoção, reflexão e divulgação da cultura europeia, dos valores da cidadania e da solidariedade social.
Estamos satisfeitos pela agenda europeia da cultura, aprovada recentemente, ter consagrado os objectivos da nossa missão como propósitos fundamentais da sua agenda politica, nomeadamente em pontos para os quais a Europa Viva já tem projectos há dois anos no terreno:
- Promoção e implementação da Convenção da Protecção e Promoção da Diversidade Cultural; (projecto Europa em Movimento)
- Maximização do potencial cultural das Industrias Criativas; (a Europa Viva é membro da UNESCO para o projecto Alliance Globalle);
- Promoção do património cultural europeu (Projecto Casa da Memória)

Os projectos da Europa Viva estão descritos em
www.europaviva.eu

Assembleia Geral Europa Viva - resultados

Da Assembleia Geral realizada a 17 de Novembro resultaram 3 pontos fundamentais:
1. Foram aprovados os novos corpos associativos;
2.Europa Viva assenta a sua estratégia para o biénio 2007-2009 nos projectos Casa da Memória, Europa Sénior e Europa em Movimento;
3.A Europa Viva aposta na formação nas áreas dos estudos europeus, da cultura europeia, da musica, da fotografia e video.

domingo, novembro 18, 2007

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