sábado, novembro 17, 2007

Europa Viva

Reune a 17 de Novembro, 15:00, em Lisboa, a Assembleia Geral da Europa Viva.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Noticias Cultura Europeia...

The Culture Council today agreed on a European Agenda for culture which introduces a more structured system of cooperation and concrete priorities, on the basis of the Commission's proposals presented in May 2007[1].
"This is the beginning of a new era in the way the Member States, the European Commission and cultural stakeholders work together. Joining our forces, we will be better equipped to respond to some of the major challenges that the cultural sector is facing," said Mr Ján Figel', European Commissioner for Education, Training, Culture and Youth.

Indeed, the Council has endorsed three major objectives that will together form a common cultural strategy for the European Institutions, the Member States, and the cultural and creative sector:

-promotion of cultural diversity and intercultural dialogue;
-promotion of culture as a catalyst for creativity in the framework of the Lisbon Strategy for growth, employment, innovation and competitiveness; and
-promotion of culture as a vital element in the Union's international relations.

The Council resolution includes five specific priority areas of action for the 2008-2010 period:

-improve the conditions for the mobility of artists and other professionals in the cultural field;
-promote access to culture, especially by promoting cultural heritage, cultural tourism, multilingualism, digitisation, synergies with education (in particular arts education) and greater mobility of collections;
develop data, statistics and methodologies in the cultural sector and improve their comparability;
-maximise the potential of cultural and creative industries, in particular that of SMEs;
-promote and implement the UNESCO Convention on the Protection and Promotion of the Diversity of Cultural Expressions.

Assembleia Geral Europa Viva

A Assembleia Geral da Europa Viva, Associação Europeia para a Criatividade e Solidariedade, reune dia 17 de Novembro em Lisboa.

Declaração Universal dos Direitos do Homem - Artigo 6

Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.

Do Neva, S.Peterburgo, um poema de Anna Akhmatova




Perdoar-me-ás esses dias de Novembro?
Nos canais que vão ao Neva tremulam as luzes.
Do trágico outono são pobres os esplendores.


Novembro de 1913
S.Peterburgo
Anna Akhmatova

Da Europa e do papel dos intelectuais, um texto de Sérgio Hipólito



DO PAPEL DOS INTELECTUAIS NA EUROPA

Notável o artigo de Inês Pedrosa na sua habitual crónica semanal na revista Única, do Expresso. Assino por baixo. Nenhum país pode ter cidadãos esclarecidos sem uma elite intelectual. Em Portugal, a situação é catastrófica: os governantes oferecem-se, patrioticamente, para carregar sozinhos o pesado fardo de pensar na política. E isso preocupa-me.
Preocupa-me a recente entrevista de José Rodrigues do Santos a apontar interferências entre o poder político e a estação de televisão pública; preocupa-me que mal acabe o telejornal da RTP se ofereçam tempos de antena, sem contraditório, a personalidades que se tentam mostrar independentes mas que estão mais colados aos jogos políticos do que uma lapa à rocha; preocupa-me que o espaço de opinião dos jornais de referência esteja frequentemente ocupado por ministros a puxarem o lastro a medidas que “vão definitivamente colocar o país na linha da frente da Europa.”
Mutatis mutandis, é também isso que se passa um pouco por toda a Europa. A União Europeia, herdeira dos vários impérios que dominaram o nosso continente, e que é hoje o veículo da europeização, olha com desconfiança para a importância dos intelectuais. Personalidades como Eduardo Lourenço, Fernando Savater ou Umberto Eco, não desempenham qualquer papel reconhecido no projecto europeu. Tudo é dominado por eurocratas, indivíduos desconhecidos que trabalham fechados nos seus escritórios e que se dedicam a fabricar milhares de leis, estudos, pareceres e “agências” sobre tudo e mais alguma coisa. Desde o transporte do peixe até à composição das embalagens dos cereais.
É necessário diminuir o fosso que separa a Europa dos cidadãos, e os grandes escritores e pensadores têm um papel fundamental. São eles que podem criar as bases que falta para que os europeus se sintam mobilizados por este projecto que lhes garante a paz há mais de 50 anos. São eles que podem ajudar a construir um sentimento de pertença a uma história, geografia e filosofia comuns, e a destruir a ideia que a Europa é apenas “a expressão para o défice máximo de três por cento”.
Há meio século, Schumann referia-se, nos seus discursos, a Thomas More, a Dante e a Paul Valéry. Pare ele, construir a Europa era “um grande desígnio moral” e falava-se frequentemente da “alma da Europa”. Infelizmente não se ouvem expressões com estas nos corredores do Berlaymont. Os líderes europeus de hoje ainda não perceberam (ou não querem perceber) que a Europa é cada vez mais apenas um arranha-céus em Bruxelas. E assim o projecto caminha para a implosão.

Sérgio Hipólito
Mestrando Estudos Europeus (FLL)
Estagiário OIT - Lisboa

quarta-feira, novembro 14, 2007

Dia 13 Dezembro, 21:30, Salão Nobre Reitoria, entrada livre



INICIATIVA EUROPA VIVA NUMA PARCERIA COM A LICENCIATURA DE ESTUDOS EUROPEUS - FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

13 de Dezembro...Salão Nobre da Reitoria, 21:30, Waiting for Europe

Wainting for Europe, um filme de Chrsitine Reeh, realizadora alemã, radicada em Portugal há mais de 10 anos, ganhou dois dos mais importantes prémios mundiais para documentário.
Christine Reeh e as Produções C.R.I.M aceitaram o desafio da Europa Viva para projectar o filme seguido de debate, iniciativa esta que seria integrada no Ciclo das Grandes Lições, justamente no módulo Cinema, aproveitando também o facto de estarmos muito perto da assinatura do Tratado de Lisboa e de ser uma boa proposta de reflexão para este calendário Europeu.
Propusemos igualmente a iniciativa à Licenciatura de Estudos Europeus com quem já temos uma parceria, e com quem estamos a desenvolver o Ciclo das Grandes Lições, e rápidamente se operacionalizou o «evento».
Inicialmente estava previsto que Wainting for Europe fosse projectado no Anfiteatro, mas os esforços da Professora Teresa Alves resultaram num lugar mais institucional para esta iniciativa, o Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, que conta também com a presença da Direcção da Representação da Comissão Europeia em Portugal.
Estão assim reunidas todas as condições para tornarmos a projecção do filme e o debate que se segue um contributo sério na discussão, reflexão e promoção da construção do projecto e do pensamento europeu.
A entrada é livre. Todos os associados da Europa Viva estão convidados.

Myanmar - Birmânia ...texto de Laudelino Pellitero

Sen revolución, nin azafrán

Houbo un tempo, non moi lonxincuo, alá polos anos 20 do pasado século, no que a antiga Birmania colonial británica, era un países máis ricos de Asia.

Tras dun século, Birmania , hoxe Myanmar, carga coa insoportábel lousa de ser un dos estados menos desenvolvidos do mundo, cunha renda per cápita que a penas supera os 1000€ anuais. As estatísticas da OMS outórganlle a negra honra de ter os peores servizos Sanitarios do mundo con medio millón de infectados de SIDA e seiscentos mil de malaria. No IDH (Índice de Desenvolvemento Humano) figura no lugar 131 de 175 países.

Por tanto, cohabitan suficientes causas estruturais, para que prenda a mecha dunha revolución. Pero non semella que a denominada Revolución Azafrán sexa a que mude arestora o curso da historia.

Nun país tan atomizado étnica, política e territorialmente, o budismo é o único elemento trasversal de cohesión real. Nel Profesa o 89% da poboación, contra tan só un 4% de musulmáns ou cristiáns. Paradoxalmente, nun informe oficial da Nacións Unidas (2006), os monxes budistas protagonistas da “Denominada Revolución do Azafrán” eran situados nunha cómoda hibernación, baixo o manto do goberno militar que pretendía a súa instrumentalización.

Tamén podería funcionar como aglutinante a etnia maioritaria os Burneses, que deron nome ao país “Burna” entre 1962 e 1988, e representan o 68% da poboación, pero fracasaron estrepitosamente no intento de diluír as outras grandes minorías: Shan 10%, Karen 7%...


O Budismo foi o ingrediente vernáculo e diferencial que a vía Burmana do socialismo aportou no período 1962- 1988, durante a vixencia da República Socialista da Unión de Burna. Os outros dous ingredientes: nacionalismo ou socialismo xa formaban parte das receitas clásicas.

Múltiples causas teñen empurrado aos monxes á rúa. Algunhas estruturais como:
O esmagamento sistemático das minorías étnicas. Calquera manifestación, pacífica ou armada, foi considerada como un atentado á seguridade nacional. Solucionada coa mesma fórmula chea de represión. Aínda que esta formula exisise que o gasto militar fose un 264% superior ao gasto en Sanidade e Educación. Unha das peores ratios do mundo
A falta dun estado de dereito. Carece de constitución ou utiliza a do 74 dun réxime militar ao que derrocaron militarmente.
A imcompetencia manifesta no goberno demostrada nunha nefasta xestión económica e nun ambiente de corrupción xeneralizada que sitúan a Myanmar no lugar 163 de 167 países analizados por Transparency International
Outras moitas conxunturais como: A crise bancaria do 2003 e atinxiu a 20 bancos e provocou o pánico social. A multiplicación do prezo dos combustíbeis por oito no outono de 2005. A conxelación de salarios en medio de inflación descontrolada.
O último detonante foi a nova suba dos carburantes, que rebentou toda a paciencia acumulada durante décadas.
Pero os monxes carecen de estrutura de resistencia, organización clandestina, de líderes sociais, de programa reivindicativo e de alternativa de goberno. A oposición democrática está, perseguida, exiliada e debilitada. Os movementos polos dereitos das minorías ou foron aniquilados ou pactaron unha Pax Romana. Os sectores militares moderados ou negociadores están apartados ou detidos.
A propia líder do NLD, en arresto domiciliario, a opositora Aung San Sun Kyi, filla do mítico líder da independencia Aung San, que promovía a “unidade na diversidade”, é cuestionada en medios opositores pola súa ineficaz estratexia de desgaste da única xunta militar que perdura no mundo.

Nas actuais circunstancias, a única institución que domina Myanmar é un exército, que non permite que agrome a revolución azafrán. Máis tolerante se mostra con outras plantacións como as do opio que nutren as redes da corrupción cunha forza suficiente para disputarlle a Afganistán a primacía mundial da produción.

Laudelino Pellitero
Presidente do IGADI

terça-feira, novembro 13, 2007

Europa e o Caminho


l'EUROPE EST LE CHEMIN, EUROPE IS THE WAY, EUROPA ES EL CAMINO,

Waiting for Europe...13 de Dezembro, 2007

Tudo a postos para a projecção do filme Waiting for Europe, seguido de debate. Esta iniciativa da Europa Viva em parceria com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tem sido um sucesso em termos de participação dos representantes da sociedade civil na discusão que estamos certos muito dignificará a reflexão sobre os temas europeus, numa altura (assinatura do Tratado de Lisboa) em que é preciso agendar a Europa Cultural e não apenas a Europa politica e social.
Dia 13 de Dezembro, 21:30, Salão Nobre Reitoria da Universidade de Lisboa
Entrada livre

Europa Sénior - muito boas noticias

O projecto Europa Sénior vai entrar numa fase decisiva da sua implantação. O Centro de Dia da Penha de França alragou a sua parceria com a Europa Viva, aumentando o numero de casos que acompanhamos nos domicilios.
Como sabem Europa Sénior destina-se a apoiar os séniores da cidade de Lisboa, por agora estamos radicados exclusivamente na Penha de França, que por alguma razão se encontram sós, desprotegidos ou desamparados.
Compete-nos visitá-los, transportá-los ou acompanhá-los às consultas médicas, visitá-los nos hospitais, enfim, sermos uma presença amiga na vida destes homens e destas mulheres que vivem e se sentem sós.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Declaração Universal dos Direitos do Homem - Artigo 5

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Europa Viva no seminário Associativismo e Cultura Cívica


Não quero deixar de agradecer, a participação da Ana Paula no seminário “Associativismo e Cultura Cívica” do curso de 2º ciclo Cultura e Sociedade na Europa. Gostámos imenso de a ouvir e foi muito útil para os alunos.

Mª Alexandre Lousada
Professora FLL, geógrafa

17 de Novembro - Assembleia Geral Europa Viva

Realiza-se no próximo dia 17 de Novembro pelas 15:00, em Lisboa, a Assembleia Geral da Europa Viva, Associação Europeia para a Criatividade e Solidariedade Social.

Painel Europa em Movimento



domingo, novembro 11, 2007

Artigo 4 Declaração Universal dos Direitos do Homem

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.


Portfolio Lurdes Fidalgo

Projecto Casa da Memória

Programação Casa da Memória 2007- 2008

Módulo Judaismo - Curso Europa e Religiões

27 de Novembro - Anfiteatro I, Profª Esther Muczink, Faculdade de Letras
(só participantes do Curso)
Dia 2 de Dezembro: visita Sinagoga de Lisboa, 11:00

Entrada Livre a todos os associados Europa Viva

Encontro de Cinema

(parceria entre Europa Viva e Licenciatura de Estudos Europeus, comemoração Tratado de Lisboa, iniciativa e organição Europa Viva

Dia 13 de Dezembro, 17:00, Anfiteatro III, Faculdade de Letras: passagem do filme Wainting for Europe, realizado por Christine Reeh, vencedor de dois prémios importantes (BEST INTERNATIONAL DOCUMENTARY - do New York International Independent Film and Video Festival e o Grande Prémio Erasmus EuroMedia Awards 2007)
O filme será seguido de um debate que conta com a participação de várias personalidades e insvestigadores ligados à União Europeia e às migrações.
Entrada Livre


Ciclo das Grandes Lições

18:00, Anfiteatro I, Faculdade de Letras, entrada livre

Dia 5 de Dezembro - conferencista:Vitor Belanciano, antropólogo, critico de música, As tendencias contemporâneas da música
;

Dia 10 de Janeiro: APAV, CRUZ VERMELHA E BANCO ALIMENTAR falam de Voluntariado, hoje;

Dia 24 de Janeiro: Sandra Martinho, professora universitária, fundadora de E-value, Alterações Climáticas, somos responsáveis?

Dia 12 de Março: Aida Chamiça, especialista em Coaching e em Inteligência Emocional, Enfrentar os desafios do futuro com inteligência [emocional]


Curso Video, ver programa e horário www.europaviva.eu

Formador Carlos Vieira - acreditado pelas Nações Unidas como operador permanente, fotojornalista, especialista em video
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