sexta-feira, novembro 20, 2009

Feira do Livro Europa Viva

Há ideias que nascem quando e onde querem. Assim aconteceu com a ideia de realizar a I Feira do Livro Europa Viva.
A ideia nasceu, assim, muito rapidamente, agarrámo-la instantaneamente, ainda esboçava o seu primeiro sorriso, porque vimos que era boa...
Agora falta o planeamento e a logistica para que o projecto resulte e tenha o maior sucesso possível.
É disso que estamos a tratar... e a tal velocidade que contamos inaugurar a I Feira do Livro Europa Viva no próximo dia 28 de Novembro às 12:00 no Espaço Europa Viva - Cidade Universitária, edificio C7.
Porque nasceu a ideia da Feira do Livro?
- porque a maioria dos dirigentes e associados da Europa Viva são leitores excelentes e exigentes e, muitos deles, querem reciclar os livros mais antigos das suas estantes para que outros, outros livros, possam também viver e fazer o seu caminho;
- porque mesmo que seja pouco, todo o dinheiro que possamos acrescentar à nossa caixa missão é fundamental, decisivo, imperioso, desejável, laborioso, para continuarmos o projecto Europa Viva;
- porque as palavras não podem morrer mas para isso têm que se lidas e ditas;
- porque servimos os nossos associados, amigos e familia sempre que estamos a criar melhor missão e uma Feira do Livro recheada de bons livros a preços simbólicos também é missão;
- porque os livros precisam de nós e nós não os podemos abandonar nunca;
O que pedimos aos nossos associados e amigos?
Que reciclem livros de bons autores, boas colecções, relacionados com temas como a literatura, viagens, geopolitica, religiões, história, filosofia, estudos europeus, (...) e entreguem no espaço Europa Viva durante o dia 28 de Novembro das 12:00 às 20:00.
Os vossos livros serão vendidos ao público em geral a preços simbólicos.
O resultado desta venda reverterá totalmente para o projecto Casa da Memória.

Módulo de Cinema e Literatura - Seminário Saber Europa - crónica de Maria Alexandra Campos

D' Os miseráveis – Livro de Victor Hugo – Filmes de Jean-Paul Le Chanois, Robert Hossein e Josée Dayan

Publicado em 1862, “Os miseráveis” é talvez uma das obras maiores da literatura europeia e sem dúvida da França do século XIX. Escrita por Victor Hugo, expoente máximo do Romantismo em França, ensaísta, novelista, poeta, dramaturgo, activista dos direitos humanos e estadista, leva-nos numa viagem que se inicia em 1815, e onde acompanhamos os passos de Jean Valjean, saído da prisão após cumprir uma pena de 4 anos por roubar um pão, acrescida de mais 15 por tentativa de evasão! Apesar de livre das correntes, transporta consigo um passaporte amarelo que o identifica como ex-condenado, o que faz dele um pária ao qual todas as portas se fecham, a quem ninguém quer vender pão ou dar abrigo. Este é um homem amargurado pelas injustiças que sofreu, descrente da bondade humana. E ele próprio esqueceu que tem coração.
Após uma noite descansada na residência do bispo da cidade de Digne (primeira pessoa que em tantos anos lhe sorri e lhe oferece uma refeição quente e um convívio realmente digno de uma pessoa humana), cede ao impulso e rouba o talher de prata com o qual tinha comido a sopa horas antes. Apanhado pela polícia e confrontado com o bispo é surpreendido pela atitude deste, que não só mente dizendo que o talher era uma oferta como, depois de despedir a polícia, o convida a levar também os castiçais em prata maciça. E provocadoramente lhe diz que acabou de o comprar… De comprar a sua alma, para o Bem, para o caminho recto da redenção. E é por aí que tudo muda… Subitamente este homem converte-se e propõe-se a reparar todo o eventual mal que tenha feito, a não deixar que mais injustiças se cometam à sua volta… E este é apenas o principio da história que nos leva por uma série de personagens cativantes, desde Javert, o comissário da polícia que se propõe voltar a capturar Valjean, a Fantine, a pobre operária explorada, a Cosette, filha de Fantine, maltratada pelos taberneiros Thénardier, a Marius e Eponine heróis das Barricadas de Paris em 1832, entre muitos outros.

Numa abordagem diferente, vimos três “primeiras partes” de três filmes de realizadores franceses: Jean-Paul Le Chanois (versão de 1958), Robert Hossein (versão de 1982) e Josée Dayan (versão para televisão de 2000). E neste visionamento “comparativo” observámos como cada olhar de cada realizador deu destaque diferenciado a pormenores, cenas ou diálogos. Os próprios personagens ganharam um cariz ora mais político, ora mais cerebral, ora mais moderno, e o seu peso na história aumentou ou foi reduzido consoante a abordagem escolhida. Até os próprios cenários e enquadramentos da acção em nada eram semelhantes entre si. E assim tivemos oportunidade de experimentar, nesta diversidade criativa, a riqueza do romance de Victor Hugo e da inspiração que continua a trazer para a 7ª arte.”

©Maria Alexandra Campos

quinta-feira, novembro 19, 2009

Nota da Direcção - Seminário Saber Europa


Pedimos desculpa pelo transtorno que causamos e, uma vez mais, lembramos que a conferencia de Jorge Rodrigues integrada no módulo Musica como Combate passou para a amanhã, dia 20, às 19:00 no Espaço Europa Viva.

quarta-feira, novembro 18, 2009

A trabalhar projectos...repiscando grupos...Ópera, um itinerário europeu 2009


Coloquio Internacional

No ano em que se perfazem 900 anos sobre o nascimento do primeiro rei português, Afonso Henriques, entendeu o Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no âmbito da sua linha de investigação sobre Modelos Identitários, acolher um Colóquio Internacional que permita juntar especialistas dedicados às questões da construção e afirmação de novas ou renovadas unidades políticas autónomas, durante os séculos XII e XIII, de molde a promover uma discussão alargada sobre a premente questão da criação e/ou consolidação em novos moldes, das monarquias do Ocidente Europeu, assim como dos mecanismos utilizados para tornar efectiva essa mesma construção e sua continuidade, no tempo e no espaço.
O Colóquio Afonso Henriques: em torno da criação e consolidação das monarquias do Ocidente Europeu (séculos XII-XIII). Identidades e liminaridades terá lugar no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, nos próximos dias 14, 15 e 16 de Dezembro, de acordo com o programa que enviamos em anexo. Para mais informações e/ou inscrições, queira contactar o secretariado do Colóquio (Drs. Luís Horta Lima, André Oliveira Leitão e Filipa
Santos), através do email ahenriques2009@gmail.com ou centro.historia@fl.ul.pt.

Voluntariado - SOS Voz amiga

A SOS VOZ AMIGA está à procura de voluntários e precisa de si. Se vive em Lisboa ou arredores e há muito tempo, ou apenas recentemente, pensa em fazer voluntariado, venha conhecer a SOS VOZ AMIGA em http://www.sosvozamiga.org/.
“Ligue-nos. Nós ligamos.”

terça-feira, novembro 17, 2009

Conferencias Música - Seminário Saber Europa

20 de NovembroOs nacionalismos – Fréderic Chopin e Franz Liszt
27 de NovembroÓpera e Literatura

Local: Espaço Europa Viva - Cidade Universitária - edificio C 7
Horário: 19:00

segunda-feira, novembro 16, 2009

Ciclo de Cinema e Literatura - Seminário Saber Europa - próxima sessão

2 de Novembro - Inglaterra: Oliver Twist, de Charles Dickens / David Lean
9 de Novembro - Itália: O Leopardo, de Lampedusa / Luchino Visconti
16 de Novembro - França: Os Miseráveis, de Victor Hugo / Jean-Paul Le Chanois
23 de Novembro - Alemanha: O Tambor, de Gunther Grass/ Volker Schlöndorff
30 de Novembro - Polónia: O Pianista" de Wladyslaw Szpilman, Roman Polanski

Local: Reitoria da Universidade de Lisboa
Horas: 18:30
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