Haiti, 2010.
sábado, janeiro 16, 2010
sexta-feira, janeiro 15, 2010
Literatura Europeia - Seminário Saber Europa - Comunidade dos Pensadores
15 de Janeiro - Jane Austen – O romance tornado burguês
11 de Fevereiro - James Joyce – O romance como música das palavras
11 de Março - Virginia Woolf – O romance como corrente da consciência
8 de Abril - Ian McEwan – O romance urbano do novo milénio
O módulo de Literatura Europeia tem inicio às 19:00 no Espaço Europa Viva
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Seminário Saber Europa - História da Europa
14 de Janeiro 2010 - data de inicio do módulo História da Europa - Seminário Saber Europa com o seguinte calendário:
Dia 14 de Janeiro - Para uma nova História da Europa – Profº Ernesto Castro Leal
Dia 21 de Janeiro - Ideia da Europa nas Culturas Eslavas – Profª Beata Elzbieta Cieszynska
Dia 28 de Janeiro -Ideia da Europa na Cultura Portuguesa – Profº José Eduardo Franco
Dia 4 de Fevereiro – Europa Cultural - Profº Guilherme Oliveira Martins
terça-feira, janeiro 12, 2010
A 12 de Janeiro de 2006...
...Lançámos a Europa Viva.
A 12 de Janeiro de 2006, na Representação da Comissão Europeia em Portugal, a equipa dos membros fundadores apresentou o seu projecto de missão à sociedade portuguesa. Disseram-nos, na altura, que poucos eventos da mesma natureza tinham tido tanta participação como o nosso. Ficámos muito vaidosos. Nesse dia, em Bruxelas, Durão Barroso falava da Europa Cultural. Era uma achega importante para a apresentação da Europa Viva.
Lembro-me muito bem desse dia...estávamos todos, os que acreditaram que era possível construir um projecto associativo novo, ousado na missão, livre e independente.
Muitos deles não sabiam dizê-lo, explicá-lo, divulgá-lo, mas todos, sem excepção, acreditaram que era possível construir a Europa Viva, apenas com algumas centenas de euros que tinhamos destinado à missão de promover, divulgar e reflectir a cultura europeia, a consciência civica e os valores da solidariedade social.
Eu, a Beatriz Gama Lobo, o José Pedro Serra, a Teresa Paulo, a Alexandra Campos, o António Abreu, a Marta Menéres, o José Alves, a Helena Martins, o Ângelo Silveira, o Igor Caldeira e a Andrea Guimarães, a Maria de Jesus Moura e o João Pedro Góis.
Desde esse dia procurei não os frustrar. Se fui digna da sua confiança, eles seriam objecto eterno da minha gratidão e a Europa Viva, espero, nunca os deixará de ter presente, sempre que tiver que escrever a sua história.
Hoje somos mais algumas dezenas de associados, do que eramos então. Hoje, várias centenas de pessoas, acompanham os nossos projectos, participaram dos programas e na missão, envolvem-se e sensibilizam-se com as ideias.
Podemos todos constatar ao longo destes quatro anos, que a Europa Viva cresceu e cresceu muito. Nunca, porém, cresceu tanto como em 2009.
Os telefones tocam muito, o trabalho é cada vez maior, já tivemos momentos profundamenta desanimadores, mas ainda assim, saibam todos, que jamais desistiremos.
Lutaremos sempre pela missão que nos propusemos trabalhar. Queremos acrescentar valor, real, como diria José Gil e nós fomos emitando ao longo destes anos, queremos constuir real, num país onde o saber e a cultura continuam a não servir como moeda de troca.
Cultura, Conhecimento, Criatividade são pois a nossa resposta à atávica mediocridade que reina despuduradamente em Portugal.
Claro que os patrocinios não permeiam a cultura nem o conhecimento. Por isso, aqui na Europa Viva é tudo mais lento. Ao contrário do que dizemos aos nossos jovens e, ao invés, do que propõem as modernas receitas de liderança, aqui na Europa Viva, sucesso é uma palavra que chega depois de muito trabalho, muita disciplina, muito suor, muitas lágrimas, muito pensar, analisar, ajustar, conversar.
Os patrocinadores, os decisores, por outro lado, ouvem falar de criatividade mas acham que criatividade é um conjunto de competências que se adquirire sem cultura, sem saber, sem património intelectual adquirido ou conquistado ao longo do tempo.
E, assim, vamos andando, cantando e rindo, numa sociedade onde a maioria dos senhores que «manipulam» o tecido social, económico e politico, não faz a menor ideia do seu património histórico, filosófico, geográfico, musical, literário, mas acha também que esse património pouco serve, essa memória que dá vida longa à construção de uma sociedade mais livre, mais justa, mais inovadora, mais responsável, mais promissora.
Nós aqui, na Europa Viva pagamos todos quotas justamente para os nossos dirigentes e associados construirem projectos e programas que produzam pensamento e/ ou conhecimento.
Em nome da Direcção da Europa Viva agradeço a todos, a todos sem excepção, associados, dirigentes, membros dos corpos associativos, amigos e à nossa familia terem apoiado esta missão civica fundamental: a de perservar e acrescentar saber à História.
Se não fosse a Teresa Paulo, lá de Bruxelas, da Representação do Parlamento Português de Bruxelas, ter enviado este email
Feliz Aniversário à Europa Viva!
Querida Ana Paula,
Espero que estejas bem!
Venho dar-te um beijinho e felicitar-te pela criação da Europa Viva!
Saudades,
mtp
Espero que estejas bem!
Venho dar-te um beijinho e felicitar-te pela criação da Europa Viva!
Saudades,
mtp
Estava emocionalmente na Índia, a preparar, sem tréguas, o que falta para essa viagem maravilhosa à Índia das Religiões.
A propósito da India...da viagem à Índia...
Lembro-me bem: queria explicar o que mais me marcara na India (dessa longa viagem que realizámos com a Europa Viva em Fevereiro de 2007 designada por Rota do Chá pelos caminhos de Agra, Delhi, Sikkim, Calcutta) e só me ocorria a palavra dignidade.
Não tinha suportado o barulho. O imenso barulho que invade as ruas das cidades, vilas ou aldeias indianas, ensurdecedor, violento. O barulho das bozinas (bozine sempre é o anuncio mais lido do urbanismo indiano) é de facto indizível. Não conheço no mundo outra carga tão atrozmente poluente como o barulho nas grandes metrópoles indianas. E, estranhamente, poucos são os viajantes que falam do barulho da India. Não fosse um fóbico que descobrira perdido na mala e seguramente não teria conseguido sair à rua em Delhi ou Calcutta.
Mais do que o cheiro (por onde andei, o cheiro nunca surpreendera o meu olfato) era de facto o barulho, esse grande responsável, por uma estranha relação que desde então, criei com a India. Estou certa que terei feito uma das grandes viagens da minha vida. Intensissima. A India é de uma pluralidade humana, paisagistica, urbana, religiosa e cultural, como não haverá geografia no mundo.
Mas algo na India perturbara-me tão dramáticamente que jamais consegui sublimar a carga humanamente trágica que invade a minha memória sempre que lembro a India.
O que ficou, o que cresce, o que perpétua a minha passagem na India foi a (re)descoberta social do valor da dignididade.
Na India há uma indizível dignidade na pobreza. Na pobreza da mulher que procura infimos pedaços de carvão deixados pelo comboio. Na pobreza do homem que toma banho, nú, mas de costas para a estrada, que liga Delhi a Agra. Na pobreza da mulher que corta as plantas de chá em Darjeeling. Na pobreza do menino que já não suporta a sujidade nem a humidade e que se refresca num esgoto a céu aberto. Na pobreza dos milhares de seres humanos que ao pôr-do-sol invadem as lixeiras de Dheli, Calcutta ou Mombai, à procura dos restos, dos restos que outros seres humanos, num gesto excêntrico, já aprenderam a desperdiçar ou a rejeitar.
Não consigo imaginar o sofrimento, provocado pela miséria, que todos os dias devasta a India. Mas estou certa que nenhum indiano perderá, por isso, a sua dignidade.
Não tinha suportado o barulho. O imenso barulho que invade as ruas das cidades, vilas ou aldeias indianas, ensurdecedor, violento. O barulho das bozinas (bozine sempre é o anuncio mais lido do urbanismo indiano) é de facto indizível. Não conheço no mundo outra carga tão atrozmente poluente como o barulho nas grandes metrópoles indianas. E, estranhamente, poucos são os viajantes que falam do barulho da India. Não fosse um fóbico que descobrira perdido na mala e seguramente não teria conseguido sair à rua em Delhi ou Calcutta.
Mais do que o cheiro (por onde andei, o cheiro nunca surpreendera o meu olfato) era de facto o barulho, esse grande responsável, por uma estranha relação que desde então, criei com a India. Estou certa que terei feito uma das grandes viagens da minha vida. Intensissima. A India é de uma pluralidade humana, paisagistica, urbana, religiosa e cultural, como não haverá geografia no mundo.
Mas algo na India perturbara-me tão dramáticamente que jamais consegui sublimar a carga humanamente trágica que invade a minha memória sempre que lembro a India.
O que ficou, o que cresce, o que perpétua a minha passagem na India foi a (re)descoberta social do valor da dignididade.
Na India há uma indizível dignidade na pobreza. Na pobreza da mulher que procura infimos pedaços de carvão deixados pelo comboio. Na pobreza do homem que toma banho, nú, mas de costas para a estrada, que liga Delhi a Agra. Na pobreza da mulher que corta as plantas de chá em Darjeeling. Na pobreza do menino que já não suporta a sujidade nem a humidade e que se refresca num esgoto a céu aberto. Na pobreza dos milhares de seres humanos que ao pôr-do-sol invadem as lixeiras de Dheli, Calcutta ou Mombai, à procura dos restos, dos restos que outros seres humanos, num gesto excêntrico, já aprenderam a desperdiçar ou a rejeitar.
Não consigo imaginar o sofrimento, provocado pela miséria, que todos os dias devasta a India. Mas estou certa que nenhum indiano perderá, por isso, a sua dignidade.
©Ana Paula Lemos
Curso Europa e Religiões - Islamismo - Conferência
Por motivos que se prendem com a agenda do senhor Skeik Munir, a data da conferência e encontro na Mesquita passa de 27 de Janeiro para dia 3 de Fevereiro às 18:30 à porta da Mesquita.
Tertúlia Letras com Vida
A Europa Viva é parceira do projecto Tertúlia - Letras com Vida, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do Clepul, Centro de Literaturas das Universidades de Lisboa.
Assim, convidamos os nossos associados, leitores e amigos a encontrarem-se com Fátima Lopes, sob o signo da Moda, Arte e Cultura na Sociedade Contemporânea, no próximo dia 22 de Janeiro, sexta-feira, pelas 17:00 no Átrio da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
segunda-feira, janeiro 11, 2010
Curso Europa e Religiões
Tem inicio a 11 de Janeiro o Curso Europa e Religiões com o seguinte calendário:
Cristianismo – Janeiro – 11 – 13- 18 – 20 – às 19:00 – Espaço Europa Viva
Hinduísmo - Janeiro - 25 e 26 - Espaço Europa Viva - 19: 00
Islamismo – Janeiro – 27 – 18:30 - Mesquita de Lisboa
Budismo – Fevereiro – 8 – às 19:00 – Espaço Europa Viva
Judaísmo – Março – 21 – às 12:00 – Sinagoga de Lisboa
Cristianismo – Janeiro – 11 – 13- 18 – 20 – às 19:00 – Espaço Europa Viva
Hinduísmo - Janeiro - 25 e 26 - Espaço Europa Viva - 19: 00
Islamismo – Janeiro – 27 – 18:30 - Mesquita de Lisboa
Budismo – Fevereiro – 8 – às 19:00 – Espaço Europa Viva
Judaísmo – Março – 21 – às 12:00 – Sinagoga de Lisboa
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