sexta-feira, dezembro 07, 2007
Europa e Religiões - Curso - Módulo do Cristianismo
Dia 7 de Dezembro, módulo cristianismo, protestantismo, Pastor Dimas de Almeida, 18:30, Anfiteatro IV, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Na Gulbenkian...Na Fronteira da Ciência...12 de Dezembro
Na Fronteira da Ciência
A ciência dedica-se ao estudo dos fenómenos da natureza e das suas interacções. Sendo o universo infinito, o processo de o apreendermos, acompanhando o progresso da ciência, não pode parar nem retroceder. A fronteira pula e avança.
Mas a ciência é também um poderoso veículo da cultura das sociedades contemporâneas e do exercício da cidadania. Por este motivo, torna-se necessário que cada vez se faça mais investigação e em melhores condições. O conhecimento científico está na base do espírito crítico, da atitude participativa, da verificação sistemática das condições do funcionamento da realidade de todos os dias.
A democracia é o único regime político que permite questionar livremente a relação da ciência com a sociedade. Ciência e democracia estão, pois, indissoluvelmente ligadas. Importa assim que todos compreendam os desafios e as perspectivas novas que decorrem das actividades na fronteira da ciência. Essas percepções são um poderoso indicador das oportunidades bem como das dificuldades com que se depara a nossa sociedade.
A leitura que fazemos do presente com vista ao futuro é a utopia que se tornará realidade no intervalo de uma geração. Torna-se assim tão importante falar sobre a ciência como fazer investigação na sua fronteira. É este encontro entre a ciência e os cidadãos que é fundamental promover. Para que as suas implicações sejam claras para todos – e para que o gosto pela aventura e pela descoberta perdure como aspiração colectiva.
João Caraça
A ciência dedica-se ao estudo dos fenómenos da natureza e das suas interacções. Sendo o universo infinito, o processo de o apreendermos, acompanhando o progresso da ciência, não pode parar nem retroceder. A fronteira pula e avança.
Mas a ciência é também um poderoso veículo da cultura das sociedades contemporâneas e do exercício da cidadania. Por este motivo, torna-se necessário que cada vez se faça mais investigação e em melhores condições. O conhecimento científico está na base do espírito crítico, da atitude participativa, da verificação sistemática das condições do funcionamento da realidade de todos os dias.
A democracia é o único regime político que permite questionar livremente a relação da ciência com a sociedade. Ciência e democracia estão, pois, indissoluvelmente ligadas. Importa assim que todos compreendam os desafios e as perspectivas novas que decorrem das actividades na fronteira da ciência. Essas percepções são um poderoso indicador das oportunidades bem como das dificuldades com que se depara a nossa sociedade.
A leitura que fazemos do presente com vista ao futuro é a utopia que se tornará realidade no intervalo de uma geração. Torna-se assim tão importante falar sobre a ciência como fazer investigação na sua fronteira. É este encontro entre a ciência e os cidadãos que é fundamental promover. Para que as suas implicações sejam claras para todos – e para que o gosto pela aventura e pela descoberta perdure como aspiração colectiva.
João Caraça
A propósito da cimeira Europa - África...em Lisboa
«Países pobres não conseguirão sair da pobreza enquanto os paises ricos não abrirem os seus marcados...», in Público, 2007.12.06 - Eveline Herfkens, coordenadora executiva da Campanha para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas.
Já ouviram falar da PAC?
Já ouviram falar da PAC?
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Curso Europa e Religiões
Dia 6 de Dezembro 2007 - Inicio do módulo Cristianismo - Prof Armindo Vaz - Universidade Católica, (OCD), 18:30, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sala 2.15
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Grandes Lições - construção do pensamento europeu
Dia 5 de Dezembro, 18:00, Anfiteatro IV, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
A Cultura e a Música Pop como Lugar de Experimentação Social
Conferencista - Vitor Belanciano
A Cultura e a Música Pop como Lugar de Experimentação Social
Conferencista - Vitor Belanciano
terça-feira, dezembro 04, 2007
Trabalhar, trabalhar, Trabalhar
No workshop sobre vinhos - com o João Paulo Martins (Fevereiro)
Na viagem à Sicilia (comissariada pelo Prof José Pedro Serra) - Junho
Texto de Sérgio Hipólito
O PRESENTE ENVENENADO (parte I)
O sonho dos Estados Unidos da Europa nunca desapareceu totalmente. De tempos a tempos, quando o projecto europeu vai de vento em popa, voltam a fazer-se debates sobre esse tema, como que para sentir o pulso à opinião de toda a sociedade. Embora o federalismo esteja (por agora) arrumado na gaveta devido à rejeição da Constituição Europeia, não tenho dúvidas que ele voltará quando o tempo tiver feito o seu papel. É, todavia, curioso olhar para Espanha, um país com cada vez maior influência na cena europeia, mas que ainda não conseguiu integrar os seus subconjuntos numa super-estrutura coerente. O caso mais interessante é, sem dúvida, o que envolve o País Basco.
O nacionalismo basco ultrapassa a sua manifestação mais mediática, isto é, a guerrilha da ETA que perdura há mais de 40 anos. O problema assume para a Espanha e, por inerência, para a UE, uma importância gigantesca. É que hoje, ao invés do que aconteceu com o readquirir da independência portuguesa no século XVII, perder o País Basco causaria um “efeito dominó” de desmembramento da própria Espanha, devido aos antigos desejos que isso iria ressuscitar também na Galiza e na Catalunha. Mas este não é só um problema de Espanha e da União Europeia como um todo: diz-nos respeito a nós, portugueses porque, segundo rezam alguns meios de comunicação, parece que Portugal é já utilizado como base logística para os atentados sangrentos da ETA.
Tenho, contudo, uma opinião clara sobre este assunto: a questão basca não tem presentemente qualquer base objectiva que a justifique. Ou seja, a ETA sustenta uma luta que tem por base critérios irracionais e absurdos. Basta consultar, por exemplo, o Eurostat. A situação sócio-político-económica do País Basco é tudo menos justificativa de actos terroristas. Este é o território autónomo com maior qualidade de vida na UE e com maior independência em relação ao poder central. Dentro do Estado espanhol, a comunidade basca dispõe de Governo e Parlamento próprios, onde também estão representados todos os partidos políticos independentistas. Existe ainda um nível de autonomia fiscal maior que em vários estados alemães e na educação são incentivadas competências bilingues.
Apesar disto, a ETA nunca abandonou totalmente a sua actividade terrorista, ameaçando de várias formas os que se atrevem a manifestar-se a favor do Estado de Direito vigente. Durante a etapa democrática, já morreram mais de mil pessoas e cerca de 200 mil abandonaram o País Basco em busca de locais onde possam dizer livremente o que pensam e andar na rua sem serviços de segurança privados. Até se poderiam perceber as razões para a criação de algum movimento revoltoso no País Basco caso existissem desigualdades económicas inaceitáveis ou se os direitos humanos não fossem respeitados. Só que tal não se verifica no País Basco. E é só por isso que a ETA não entrega as armas: porque já entendeu que não vai conseguir atingir os seus objectivos através de processos democráticos. E portanto não encontra outra solução senão forçar as pessoas a aderir às suas ideias através do medo, eternizando um clima de violência em todos os domínios da vida pública e privada.
Sérgio Hipólito
Mestrando Estudos Europeus
Estagiário OIT
O PRESENTE ENVENENADO (parte II)
Mas, para os etarras, a preocupação central da luta que travam está longe de ser a qualidade de vida dos seus compatriotas bascos. Se isso fosse fundamental, a questão basca estaria desmontada à partida. Era então necessário recorrer a elementos que não pudessem ser confrontados com dados estatísticos e que fossem mais difíceis de ser julgados pelo cidadão comum. Não é de espantar, por isso, que a ETA tenha tornado recorrido à identidade, porque esta pode ser facilmente manipulada para sustentar ideologias, tal como fez Hitler com o seu regime nazi.
Toda a ideologia da ETA assenta, pois, no pressuposto que a pátria basca é diariamente oprimida por Espanha. Para isso, os nacionalistas não hesitaram em encomendar nos últimos anos vários estudos genéticos a ossadas do Neolítico encontrados no seu território. Isso seria a melhor forma de justificar as pretensas raízes milenares do povo basco e de afirmar claramente as suas diferenças em relação aos restantes espanhóis. Mas os resultados nunca foram os pretendidos, confirmando assim mais um equívoco dos etarras. Na verdade, a identidade dos bascos jamais poderá ser definida a partir da suposta incompatibilidade com grande parte de si mesma. Isto é, ainda que o País Basco fosse independente amanhã, continuaria a ser tão espanhol como é hoje em variadas áreas, tanto nas suas mais altas figuras culturais como em muitos dos seus costumes.
Penso que a cultura basca tem de facto uma singularidade muito considerável, mas mesmo assim não considero chocante, por si só, que haja um povo basco, com a sua identidade e língua próprias, dentro de um Estado espanhol unificado. Por todo o mundo existem actualmente 193 Estados e mais de 6000 línguas diferentes, o que significa que a maioria dos Estados têm muitas línguas e diversidade de grupos étnicos no seu interior. Tal como afirma Eric Hobsbawm, a liberdade e o pluralismo cultural estão mais garantidos dentro de Estados grandes que se reconhecem como plurinacionais e multiculturais, do que em Estados pequenos que perseguem uma homogeneidade cultural e étnico-linguística.
Para terminar, uma outra questão muito sensível. Sou da opinião que não deve haver negociações com a ETA, da mesma forma que o governo italiano não se deve sentar à mesa com a máfia siciliana. Nada, mas mesmo nada, deve ser discutido com uma organização que mata como forma de tentar impor as suas ideias. É lógico que a ETA tenta propor algo que pode parecer atractivo: parar com as suas actividades caso as suas reivindicações sejam aceites. Mas a proposta é absolutamente inaceitável. Porque a partir do instante em que a sociedade concorde com este presente envenenado, quem pensar de forma diferente em algum assunto vai de imediato recorrer à violência até que lhe seja dado o que pretende. E isso é o fim da democracia.
Sérgio Hipólito
01/12/2007
Mas, para os etarras, a preocupação central da luta que travam está longe de ser a qualidade de vida dos seus compatriotas bascos. Se isso fosse fundamental, a questão basca estaria desmontada à partida. Era então necessário recorrer a elementos que não pudessem ser confrontados com dados estatísticos e que fossem mais difíceis de ser julgados pelo cidadão comum. Não é de espantar, por isso, que a ETA tenha tornado recorrido à identidade, porque esta pode ser facilmente manipulada para sustentar ideologias, tal como fez Hitler com o seu regime nazi.
Toda a ideologia da ETA assenta, pois, no pressuposto que a pátria basca é diariamente oprimida por Espanha. Para isso, os nacionalistas não hesitaram em encomendar nos últimos anos vários estudos genéticos a ossadas do Neolítico encontrados no seu território. Isso seria a melhor forma de justificar as pretensas raízes milenares do povo basco e de afirmar claramente as suas diferenças em relação aos restantes espanhóis. Mas os resultados nunca foram os pretendidos, confirmando assim mais um equívoco dos etarras. Na verdade, a identidade dos bascos jamais poderá ser definida a partir da suposta incompatibilidade com grande parte de si mesma. Isto é, ainda que o País Basco fosse independente amanhã, continuaria a ser tão espanhol como é hoje em variadas áreas, tanto nas suas mais altas figuras culturais como em muitos dos seus costumes.
Penso que a cultura basca tem de facto uma singularidade muito considerável, mas mesmo assim não considero chocante, por si só, que haja um povo basco, com a sua identidade e língua próprias, dentro de um Estado espanhol unificado. Por todo o mundo existem actualmente 193 Estados e mais de 6000 línguas diferentes, o que significa que a maioria dos Estados têm muitas línguas e diversidade de grupos étnicos no seu interior. Tal como afirma Eric Hobsbawm, a liberdade e o pluralismo cultural estão mais garantidos dentro de Estados grandes que se reconhecem como plurinacionais e multiculturais, do que em Estados pequenos que perseguem uma homogeneidade cultural e étnico-linguística.
Para terminar, uma outra questão muito sensível. Sou da opinião que não deve haver negociações com a ETA, da mesma forma que o governo italiano não se deve sentar à mesa com a máfia siciliana. Nada, mas mesmo nada, deve ser discutido com uma organização que mata como forma de tentar impor as suas ideias. É lógico que a ETA tenta propor algo que pode parecer atractivo: parar com as suas actividades caso as suas reivindicações sejam aceites. Mas a proposta é absolutamente inaceitável. Porque a partir do instante em que a sociedade concorde com este presente envenenado, quem pensar de forma diferente em algum assunto vai de imediato recorrer à violência até que lhe seja dado o que pretende. E isso é o fim da democracia.
Sérgio Hipólito
01/12/2007
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Actividades Europa Viva -Dezembro
Dia 5 de Dezembro - Grande Lição dedicada à música. Vitor Belanciano, antropólogo e jornalista do Público, fala-nos sobre A Cultura e a Música Pop como Lugar de Experimentação Social,
Entrada Livre - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 18:00, Anfiteatro IV.
Dia 6 de Dezembro - Europa e Religiões - módulo cristianismo -só para inscritos;
Dia 7 de Dezembro - Europa e Religiões - módulo cristianismo (protestantismo) - só para inscritos;
Dia 11 de Dezembro - Europa e Religiões - módulo cristianismo (ortodoxia) - só para inscritos;
Dia 18 de Dezembro - Europa e Religiões - módulo cristianismo (catolicismo) - só para inscritos
Dia 13 de Dezembro: exibição do filme Waiting for Europe, seguido de debate, Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 21:00
Entrada Livre - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 18:00, Anfiteatro IV.
Dia 6 de Dezembro - Europa e Religiões - módulo cristianismo -só para inscritos;
Dia 7 de Dezembro - Europa e Religiões - módulo cristianismo (protestantismo) - só para inscritos;
Dia 11 de Dezembro - Europa e Religiões - módulo cristianismo (ortodoxia) - só para inscritos;
Dia 18 de Dezembro - Europa e Religiões - módulo cristianismo (catolicismo) - só para inscritos
Dia 13 de Dezembro: exibição do filme Waiting for Europe, seguido de debate, Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 21:00
domingo, dezembro 02, 2007
Módulo Judaísmo - Curso Europa e Religiões
Terminou mais um módulo do Curso Europa e Religiões, o módulo do judaismo, que muito interesse suscitou a todos os participantes.
Terminámos da melhor maneira: com uma visita à Sinagoga de Lisboa, aqui tão perto, mesmo no centro da cidade, mas tão escondida, históricamente escondida, e ao mesmo tempo tão lembrada e tão visivel os olhos dos judeus, seus amantes e incondicionais devotos.
Terminámos da melhor maneira: com uma visita à Sinagoga de Lisboa, aqui tão perto, mesmo no centro da cidade, mas tão escondida, históricamente escondida, e ao mesmo tempo tão lembrada e tão visivel os olhos dos judeus, seus amantes e incondicionais devotos.
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