sexta-feira, abril 25, 2008

quinta-feira, abril 24, 2008

Visita ao Carmelo de Fátima - Europa e Religiões -

Dia 26, 15:30 - Carmelo de Fátima.

quarta-feira, abril 23, 2008

Os Dissidentes do Livro - a propósito do Dia Internacional do Livro

«Numa Casa do Livro, esquecemos rapidamente que os livros não são um facto universal nem inevitável. Que são inteiramente vulneráveis ao apagamento e à destruição. Que têm a sua historia, como todas as outras construções humanas: uma história cujos começos comportam a possibilidade, a eventualidade de um fim.
Desses começos não sabemos muito. Na China, há textos de natureza ritual ou didáctica que remontam sem dúvida ao segundo milénio antes da nossa era. As tabuinhas administrativas e comerciais da Suméria, os proto-alfabetos e alfabetos do Mediterrâneo Oriental falam-nos de uma evolução complexa da qual nos continuam a escapar numerosos aspectos cronológicos. Na nossa tradição ocidental , os primeiros «livros» são tabuinhas que registam o direito, transacções comerciais, prescrições médicas ou projecções astronómicas. As crónicas historiográficas, intimamente associadas a uma arquitectura que celebra triunfos e às comemorações vingadoras precedem decerto tudo aquilo que conhecemos sob o nome de «literatura». A epopeia de Gilgamesh, os mais precoces fragmentos datáveis da Bíblia hebraica são tardios, mais próximos de Ulisses de Joyce do que das suas origens, que são o canto arcaico e a narrativa oral.
É este o núcleo. A escrita é um arquipélago no meio das imensidões oceânicas da oralidade humana.»
Steiner, George., Os Logocratas, Relógio D'Água, 2006

Tratado de Lisboa ratificado hoje no Parlamento

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José Milhazes, 26 de Junho - Conversas Europa Viva

José Milhazes é um conhecido jornalista, correspondente do jornal Público na Rússia, que se notabilizou pelo conhecimento profundo daquele país.
José Milhazes vive na Rússia há mais de 30 anos, formou-se em História e Sociologia e é nesta qualidade de «historiador» e investigador que vem conversar com os associados da Europa Viva e, especialmente com os viajantes do Transmongoliano, sobre a História da Rússia e do lugar que este país ocupa no actual contexto mundial.
Anotem: dia 26 de Junho, 21:00, na cidade universitária. Daremos a morada correcta mais tarde.

II Curso Europa e Religiões - I Curso aprofundamento temático Europa e Religiões

Já estamos a aceitar inscrições para o II Curso Europa e Religiões. O curso terá uma estrutura muito semelhante ao primeiro, continuamos a apostar na diversidade temática e religiosa, percorrendo assim as diferentes comunidades religiosas de Lisboa, mas vamos ter alguns novos formadores, nomeadamente na área do Islão.
Por outro lado estamos a preparar o I Curso de aprofundamento temático das grandes Religiões, para aqueles que se interessaram particularmente por uma ou outra religião e querem conhecê-la melhor.

segunda-feira, abril 21, 2008

Peddy Papper - Os Cafés - 3 de Maio


Atenção às datas de inscrição para a actividade de dia 3 de Maio. Não deixem passar o tempo. Até ao final da semana convinha que todos se tivessem inscrito.

domingo, abril 20, 2008

Transmongoliano (Rússia / Mongólia / China) - Agosto 2008

Novos textos (contextos) foram acrescentados ao itinerário com que iniciámos este projecto conhecido por Transmongoliano mas com rigôr deve ser dito A Rota da Memória, Os Totalitarismos do Século XX. Sabem os nossos associados que connosco fizeram o Transmongoliano em 2007, que este projecto é o mais acutilante de todos os projectos da nossa Associação. O mais politico. O mais exigente. O mais dispendioso. O mais ambicioso. O mais delicado. O mais moroso. O mais expectável. O mais transversal. O mais dissonante. De facto, o Transmongoliano demora quase três semanas a realizar, levando-nos de Lisboa a Xangai, passando por Moscovo, Irkustk, Ulaan Baator (Móngólia), Pequim percorrendo só de comboio, quase nove mil quilómetros, dos quais mais de 1/3 é apenas para atravesarmos a Rússia, o maior país do mundo.



















O nosso itinerário faz-se por uma linha (o Transsiberiano até à Sibéria) de um comboio de passageiros e mercadorias que se enche de russos, mongóis e chineses, consoante estamos em cada um dos territórios. É com eles que interagimos (ou não) durante uma semana, isto é, justamente os 7 dias que dormimos no comboio.
Da janela vamos escrevendo o mundo e o mundo pede-nos para ficar na memória da história com que vamos sendo feitos.
Nenhum de nós, vem igual, mas também nenhum de nós quis ficar para sempre o mesmo.



É impossível pacificarmos as letras que vão crescendo na alma. O outro, o diverso, é de facto absolutamente diferente. É mesmo outro. Em tudo: na língua, no vestuário, nas convições, nas atitudes, nos sentimentos, na escrita, nas percepções, na música, nos gostos, nos desejos, e sobretudo no modo como lê - FUTURO.



Se estamos na Sibéria, o silêncio é total. Lá fora, não há alma que se aproxime, nem passáro que voe; na Sibéria só as árvores conversam connosco e essas, dessas, a maior parte morreu, faz muito tempo, por isso, pouco temos para contar.

Na Mongólia, a beleza sufoca-nos. O deserto é quente, os cavalos escondem-se nas montanhas durante o dia e só se deixam ver de noite, e nas tendas contam-se histórias como aquelas que terão ajudado Bernardo Carvalho a escrever o livro Mongólia.
















Na China é o Império que trinfa no Palácio de Verão, na Cidade Proibida, na Muralha, a par com a China emergente que faz de Xangai a sua capital.
A China...daremos noticias quando o nosso coração estiver tranquilo.





















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