A memória das instituições é o resultado de todos os factos, acontecimentos, pensamentos, actos, (...) que ao longo do tempo vão dando corpo à missão na qual se consubstânciou uma ideia.
A Europa Viva nasceu para «produzir real» na promoção, divulgação e reflexão da cultura europeia, dos valores da cidadania e da solidariedade social.
Há três anos (nascemos juridicamente no dia 15 de Julho de 2005) que actuamos no tecido social de um modo absolutamente autónomo, porquanto ainda não recebemos um único € vindo do exterior.
A nossa missão é promover, difundir e reflectir a cultura europeia através de todas as linguagens criativas: musica, literatura, video, cinema, jornalismo literário, pintura, artes performativas, e muitas outras.
E para nós fazem parte da cultura europeia disciplinas tão variadas como a história, a geografia, antropologia, sociologia, politica, economia, o direito, a religião, e tantas outras.
Dissemos desde o primeiro dia que a nossa missão também passa por um contributo activo na ajuda à edificação do projecto europeu (EU).
Aliás, sempre incorporámos afectivamente na nossa missão o facto da Comissão Europeia estar a ser liderada por um português. Escolhemos o dia 12 de Janeiro de 2005 para nos apresentarmos à sociedade civil, justamente porque Durão Barroso fazia nesse dia a sua primeira grande intervenção cultural, e fizemo-lo na Comissão Europeia deixando assim claro que a Europa Viva não era nem seria um elemento dissonante de realização deste grande empreendimento politico, económico e social (EU).
Mas a nossa missão não se esgota no contributo cultural ao projecto europeu embora acreditemos que a cultura é o mais forte e eficaz instrumento de coesão para a consolidação do projecto europeu (EU).
As nossas preocupações assentam fundamentalmente em seis questões:
- matrizes culturais europeias;
- construção do pensamento europeu;
- identidade europeia;
- valores europeus;
- cidadania europeia;
- a Europa e o mundo;
E foi para estudar, reflectir, promover e divulgar estas temáticas que nascemos e criámos os nossos projectos.
Porém, as nossas actividades tiveram três anos limitadas ao facto de não termos uma sede física. E embora continuemos sem ter a «nossa» sede já podemos, no entanto, ir um pouco mais longe na dinâmica criativa da nossa missão, desde que assinámos (09.05.2008) o Protocolo de Cooperação com a Compares, Associação Internacional de Estudos Ibero-Eslavos, com quem temos a honra de partilhar o espaço da sua sede como se fosse também nossa.
Sabemos que esta possibilidade de partilhar em cooperação um espaço que a Reitoria da Universidade de Lisboa cedeu aos investigadores da cultura ibero-eslava aumenta-nos a responsabilidade: económica e social.
Mas queremos deixar aqui muito claro o seguinte: tudo faremos para aporoveitar ao máximo este previlégio e edificar uma sólida partilha com quem nos proporcionou este (grande) passso de crescimento.
Esperemos que a nossa memória registe este acontecimento como um grande facto histórico na vida da Europa Viva.
Queremos por isso agradecer à Professora Teresa Ferreira a confiança que desde o primeiro dia depositou neste projecto.
E à Direcção da Compares o nosso muito obrigado por esta oportunidade de crescimento.