O que se pode fazer dentro do comboio? A resposta é simples: o que se o seu património criativo permitir.
Na viagem que realizámos o ano passado, havia o habitual programa matinal dos exercícios de manutenção, como se pode ver na fotografia, havia jantares charmosos que a cabine 4 realizava com regularidade e que incluía na ementa caviar, champangne e outras preciosidades que iam comprando, á medida que parávamos nos apeadeiros e estações, havia igualmente a cabine-casino, onde todas as noites se jogava à sueca, e claro, haviam aqueles que fechavam as portas dos seus compartimentos e por lá ficavam e ainda há sempre a possibilidade de andar de uma ponta à outra do comboio, há a possibilidade de frequentar o restaurante durante o dia, há o encontro sempre apreciado da janela...
O tempo no comboio é veloz. A janela prende-nos ao mundo e ali vamos ficando, olhando, olhando sempre, pensando em nada, degustando a evasão e o intenso sabôr de outras culturas e outros povos.