Tiago Salazar foi o jornalista que a Europa Viva convidou em Fevereiro de 2007 para acompanhar a viagem que realizamos à India intitulada O Gosto do Chá. A Revista Máxima deste mês (capa Fevereiro) publica um texto daquele jornalista sobre uma pequena parte do itinerário O Gosto do Chá, nomeadamente o percuro entre o Sikkim e o Darjeeling.
Para quem nunca ouviu falar nesta viagem que a Europa Viva realiza anualmente à India podemos dizer o seguinte:
1. Trata-se de uma viagem absolutamente exclusiva como alías são todos as viagens realizadas pela Europa Viva em parceria com o projecto Europa em Movimento, um projecto temático, cultural, destinado a promover os valores do diálogo intercultural e civilizacional, através desse grandes instrumento de mobilidade que são as viagens;
Todos os temas são enquadrados quer em Portugal quer no país que visitamos com uma moldura de conferencias, encontros, ou debates que melhor nos ajudem a estudar as matérias que o projecto pretende trabalhar;
2. Ao escolhermos o chá como tema de um projecto cultural fazêmo-lo pela simbologia que o chá pode protagonizar: para nós, Europa Viva e projecto Europa em Movimento, o chá é metafóricamente um bem de dimensão universal, um arquétipo de paz, um polo aglutinador de união entre os povos e as culturas.
Quando visitamos a India ao abrigo deste programa percebemos muito bem o que significam estas palavras traduzidas na diversidade dos rostos culturais protagonizados pela mão de obra que por exemplo trabalha do Darjeeling;
3. O chá permitiu-nos ainda construir um irinerário onde podémos abordar duas das mais importantes expressões do sagrado daquela região: o budismo e o ismalismo.
Resulta, assim, que fomos o primeiro grupo de portugueses a «invadir» o Sikkim uma zona territorial junto ao Nepal e ao Butão, que em 1975 pediu a anexação à India para se proteger da invasão chinesa salvaguardando deste modo, o seu património cultural primordial: o budismo.