O Transmongoliano, o itinerário que nos leva de comboio pela Russia, Mongólia e China, é uma viagem de várias cores, muitos sabores, infinitas experiencias, imensas possibilidades de análise, consoante os nosso património humano, cultural e civilizacional, mas sobretudo uma viagem onde nós mesmos, podemos ser o objecto primordial de reflexão.
Nós, seres humanos em contacto com outros homens radicalmente diferentes de nós (o que pensamos deles, como os olhamos, como agimos e reagimos perante tempos e modos de vida diferentes) nós homens enquanto seres construtores de projectos (que mundo conceptualizamos como lugar de vida) nós cidadãos comprometidos com o futuro, o que dizemos do modo como se está a escrever a história do mundo.
O Transmongoliano é muito mais do que uma simples viagem de comboio pela imensidão da Sibéria, que demora quatro dias a atravessar, pelo deserto do Gobi cujo calor sufoca e desestabiliza durante alguns dias, pela Mongólia, o único país do mundo de paisagem lunar de uma beleza indizível. O Transmongoliano também não é apenas uma viagem onde podemos experienciar como laboratório vivo da história recente, territórios de fronteira, outrora bélicos e conflituosos, lugares insuflados de pobreza, paisagens depressivas, decoradas por seres humanos que nunca pensaram haver outros lugares de vidas diferentes.
O Transmongoliano é muito mais do que uma viagem de comboio que nos leva a atravessar o norte da China, um país belo, imenso, cheio de contrastes naturais, de paisagens humanas dissonantes, mas um país onde se sente o pulsar de vida.
O Transmongoliano também é uma experiencia de vida radical onde nos esqueçemos durante oito dias, os dias em que viajamos de comboio, dos paradigmas do conforto, da posse total do território emocional e afectivo do eu, das máscaras sociais, das dinâmicas de construção de papeis.
O Transmongoliano é um itinerário de descoberta do humano. O Transmongoliano é um percurso que sintetiza a vida.
Nós, seres humanos em contacto com outros homens radicalmente diferentes de nós (o que pensamos deles, como os olhamos, como agimos e reagimos perante tempos e modos de vida diferentes) nós homens enquanto seres construtores de projectos (que mundo conceptualizamos como lugar de vida) nós cidadãos comprometidos com o futuro, o que dizemos do modo como se está a escrever a história do mundo.
O Transmongoliano é muito mais do que uma simples viagem de comboio pela imensidão da Sibéria, que demora quatro dias a atravessar, pelo deserto do Gobi cujo calor sufoca e desestabiliza durante alguns dias, pela Mongólia, o único país do mundo de paisagem lunar de uma beleza indizível. O Transmongoliano também não é apenas uma viagem onde podemos experienciar como laboratório vivo da história recente, territórios de fronteira, outrora bélicos e conflituosos, lugares insuflados de pobreza, paisagens depressivas, decoradas por seres humanos que nunca pensaram haver outros lugares de vidas diferentes.
O Transmongoliano é muito mais do que uma viagem de comboio que nos leva a atravessar o norte da China, um país belo, imenso, cheio de contrastes naturais, de paisagens humanas dissonantes, mas um país onde se sente o pulsar de vida.
O Transmongoliano também é uma experiencia de vida radical onde nos esqueçemos durante oito dias, os dias em que viajamos de comboio, dos paradigmas do conforto, da posse total do território emocional e afectivo do eu, das máscaras sociais, das dinâmicas de construção de papeis.
O Transmongoliano é um itinerário de descoberta do humano. O Transmongoliano é um percurso que sintetiza a vida.