sábado, setembro 13, 2008

Os protagonistas do II Transmongoliano no Baical - Sibéria

































Não pense a Sibéria apenas como um espaço inóspito. A Sibéria, nomeadamente o Baical, onde estas fotografias foram tiradas, faziamos nós um cruzeiro, pelo maior lado de água doce do mundo, a Sibéria, diziamos, é um território povoado por uma reserva ecológica rica, bela e profundamente poética.













Quatro dias depois do inicio da aventura, e a aventura começou em Moscovo há quatro dias, a 5. 590 km, a primeira paragem é Irkustsk, capital da Sibéria ocidental, cidade mais próxima do Baical, nosso objectivo central nesta fase do percurso. Aqui no Baical estamos um dia. Visitamos a aldeia dos Buriates, povo siberiano e a maior etnia russa, e descemos para o lago onde almoçamos e cruzamos o lago de barco. A reportagem fotográfica de António Abreu é justamemente neste cruzeiro pelo Baical.





















Desaguam no baical mais de 300 rios vindos dos pontos mais recondidos da Federação Russa.
O Baical nasceu de uma erupção há mais de 20 milhões de anos, o que torna a sua vegetação um acontecimento cientifico sem precendentes na história da botânica pela sua diversidade e imensa riqueza.


Existe sempre uma neblina que inibe a visão completa da paisagem que circunda o lago. Neste dia estava um sol radioso, o lago estava belo, mas a visibilidade não permitia ver a cordilheira de montanhas que acolhe o Baical em toda a sua dimensão.






Há sempre pessoas que marcam os projectos. Este II Transmongoliano tem para sempre o registo pessoal do Miguel. O Miguel foi seguramente umas das pessoas que catalizou todos os viajantes. Que gentil era o Miguel e quão sensivel foi ás diferentes linguagens com que se escrevem as gramáticas do mundo. Jamais esqueceremos o Miguel: os seus bons dias, as suas preocupações com as «estórias» que nos aconteciam, e o seu olhar....justamente este olhar que o António soube captar na perfeição.






©Fotos de António Abreu
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