A muitos inquietará, sobretudo, aqueles que nos conhecem mal e aos que, conhecendo-nos um pouco melhor, reflectem menos sobre a Europa e o Mundo, o facto de a Europa Viva ter um projecto dedicado a países como a Rússia, Índia ou China.
«Se vocês se preocupassem com os países europeus, compreendíamos muito bem, agora com a Rússia, e com a China ou com a Índia, isso já nos faz alguma confusão» comentam alguns, mesmo os associados da Europa Viva.
Comecemos então pela missão da nossa Associação. A Europa Viva existe para difundir, reflectir e promover os valores da cultura europeia, da cidadania e da solidariedade social.
Ora bem, é justamente no campo da reflexão que países como a Rússia, a China e a Índia entram na nossa programação e ocupam muito tempo do nosso trabalho associativo.
E porquê? Porque de entre várias razões, estes países, «exigirão de todas as forças ocidentais um esforço de estudo, adaptação e síntese, numa perspectiva completamente nova que ultrapassa a visão comum da globalização» escreveu Guilherme Oliveira Martins no prefácio ao livro de José Carlos Calazans (historiador e professor universitário) Globalização e Ciências Religiosas.
O que pensa um cidadão europeu sobre o futuro da Europa no contexto da relação com os chamados países do BRIC – Brasil, Rússia, Índia, China?
Como imagina a Europa, nomeadamente a sua economia, a vida politica e social, o cidadão comum europeu, daqui a uma década?
Que formação terá de ser ministrada às crianças europeias para que possam triunfar num mundo onde o pensamento é global?
O que sabe o homem comum europeu acerca da cultura e do pensamento dos povos dos países com quem no futuro tem que se habituar a competir, a relacionar socialmente, a inter agir pessoalmente?
Do nosso ponto de vista, as respostas a estas perguntas, serão compreensíveis a muito poucos europeus, e apenas a uma ínfima elite de cidadãos portugueses, para quem o mundo é já ali, apesar da União Europeia ter sido, o primeiro projecto politico a obrigar-nos a repensar as matrizes do pensamento ocidental como a síntese de conteúdos universais.
A Europa Viva visita os países do BRIC, realiza conferencias, promove cursos, encontros, seminários, nesta área cultural, justamente porque reflecte na sua programação, as magnas questões do nosso tempo.
Sabia que a China construiu em cinco anos uma classe média de 170 milhões de habitantes, enquanto nós europeus, levámos mais de cinco décadas para construir uma classe média que ronda os 300 milhões de pessoas…
«Se vocês se preocupassem com os países europeus, compreendíamos muito bem, agora com a Rússia, e com a China ou com a Índia, isso já nos faz alguma confusão» comentam alguns, mesmo os associados da Europa Viva.
Comecemos então pela missão da nossa Associação. A Europa Viva existe para difundir, reflectir e promover os valores da cultura europeia, da cidadania e da solidariedade social.
Ora bem, é justamente no campo da reflexão que países como a Rússia, a China e a Índia entram na nossa programação e ocupam muito tempo do nosso trabalho associativo.
E porquê? Porque de entre várias razões, estes países, «exigirão de todas as forças ocidentais um esforço de estudo, adaptação e síntese, numa perspectiva completamente nova que ultrapassa a visão comum da globalização» escreveu Guilherme Oliveira Martins no prefácio ao livro de José Carlos Calazans (historiador e professor universitário) Globalização e Ciências Religiosas.
O que pensa um cidadão europeu sobre o futuro da Europa no contexto da relação com os chamados países do BRIC – Brasil, Rússia, Índia, China?
Como imagina a Europa, nomeadamente a sua economia, a vida politica e social, o cidadão comum europeu, daqui a uma década?
Que formação terá de ser ministrada às crianças europeias para que possam triunfar num mundo onde o pensamento é global?
O que sabe o homem comum europeu acerca da cultura e do pensamento dos povos dos países com quem no futuro tem que se habituar a competir, a relacionar socialmente, a inter agir pessoalmente?
Do nosso ponto de vista, as respostas a estas perguntas, serão compreensíveis a muito poucos europeus, e apenas a uma ínfima elite de cidadãos portugueses, para quem o mundo é já ali, apesar da União Europeia ter sido, o primeiro projecto politico a obrigar-nos a repensar as matrizes do pensamento ocidental como a síntese de conteúdos universais.
A Europa Viva visita os países do BRIC, realiza conferencias, promove cursos, encontros, seminários, nesta área cultural, justamente porque reflecte na sua programação, as magnas questões do nosso tempo.
Sabia que a China construiu em cinco anos uma classe média de 170 milhões de habitantes, enquanto nós europeus, levámos mais de cinco décadas para construir uma classe média que ronda os 300 milhões de pessoas…
©Ana Paula Lemos