«Na verdade é a descoberta das paixões transnacionais - pela paz, pela justiça, pelos direitos e pela igualdade - que nos permite lidar com um mundo que se encontra ele mesmo, em processo de rápida transição cultural e tecnológica. Isto faz com que seja imperativo que as nossas ideias e crenças mais arraigadas - as coisas porque vivemos, os sonhos porque morremos - sejam traduzidas para a narrativa de uma nova ordem mundial. O mundo global - o nosso património terreno, mas também um horizonte a que aspirar - têm mais do que nunca , necessidade do direito à narração».
In A Urgência da Teoria, Homi K.Bhabha, Ética e Estética do Globalismo: Uma Perpectiva Pós-Colonial, pag 26