Museu Quai Branly é um museu do século XXI. É o Museu das Artes e Civilizações de África, Ásia, Oceânia e América. «Protegido» pela sombra magestática da Torre Eiffel, que ocupa a quase totalidade do céu de Quai Branly, a dois passos do Sena, o Museu das Artes e das Civilizações de Paris é de facto uma obra prima de arquitectura de autor, assinada por Jean Nouvel (Instituto do Mundo Árabe e Fundação Cartier) onde, no exterior do edificio, e na parede continua ao Museu, Patrick Blance, investigador do CNRS, concebeu uma parede vegetal composta por 15 000 plantas.
Cercado ainda, por um jardim com mais de 180 árvores da autoria de Gilles Clement, o Museu Quai Branly é o grande destino actual da geografia museológica das escolas, dos investigadores das ciências humanas e dos estudiosos da arte e da cultura.
Cercado ainda, por um jardim com mais de 180 árvores da autoria de Gilles Clement, o Museu Quai Branly é o grande destino actual da geografia museológica das escolas, dos investigadores das ciências humanas e dos estudiosos da arte e da cultura.
Quai Branly tem mais de 3 500 obras expostas, repartidas pelas grandes civilizações continentais, que ocupam uma superficie de 5 000 m2.
Georges Pompidou criou o seu centro de arte moderna. Giscard d'Estaing, o Museu d'Orsay. François Mitterrand ampliou o Louvre. E Jacques Chirac, onze anos após ter assumido a presidência de França e depois de muitas polémicas, atrasos e derrapagens, inaugura terça-feira o "seu" Museu de Quai Branly. Uma nova casa para as Artes e Civilizações da África, Oceânia e Américas. Na margem esquerda do Sena e à sombra da Torre Eiffel.Este é, assumidamente, um projecto político. Embora seja conhecido o seu fascínio pelas artes não-europeias, Chirac vê o museu como um "instrumento de paz", capaz de melhorar a imagem (interna e externa) francesa no cenário ditado pelo 11 de Setembro e agravado pelos motins de 2005 nos subúrbios de Paris .
Diário de Noticias 2006.06.18
