quinta-feira, novembro 27, 2008

Da Índia...ontem e hoje, dias tão trágicos...


Não vejo a India perseguir. Nós estivemos na India, com o programa Rota do Chá e os indianos disseram de si o suficiente para termos a certeza que a India não persegue.

Perseguir é uma palavra que a ontologia da India não incorpora.

Não vejo a India perseguir cidadãos americanos e menos ainda britânicos. Nós percorremos muitos milhares de quilómetros na India: de Deli a Gangtok, do Sikkim a Darjeeling, daqui a Calcutá. A India é um país de inclusão: nós visitámos a maior Mesquita da Ásia em Deli, homenageámos Madre Teresa em Calcutá e percorremos a maior parte dos mosteiros budistas no Sikkim, ali mesmo junto ao Nepal e ao Butão.

A India é justamente a metáfora do outro, do diferente.


Saibam os indianos responder com inteligência e firmeza a este golpe disferido, uma vez mais, pelo fundamentalismo, contra os valores da cultura ocidental, europeia, num território de paz.

Depois desta tragédia, a India sairá mais pobre no contexto da sua afirmação geopolitica.


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