Não sei se os nossos associados estiveram atentos a todas as imagens de um filme concebido pela Antónia Lemos, vogal da Direcção da Europa Viva, mas o filme realizado conseguiu a proeza de contar-nos por imagens, os três anos da história da Europa Viva, desde o primeiro dia público do seu nascimento, a 12 de Janeiro de 2006, na Representação da Comissão Europeia em Portugal até à Conferência que ainda recentemente realizámos sobre cultura chinesa.
Um filme que falou de nós e da importância do tempo. Do tempo, enquanto conceito, fluído, ás vezes constrangedor, outras vezes espelho de uma beleza imensa, mas a maior parte das vezes, resultado do que fizémos, do que somos, mas gostariamos de ter sido, e do que ainda está por fazer e sabemos que jamais sê-lo-emos capazes de realizar, porque justamente deixou de haver tempo.
A memória é justamemente a negação veemente do conceito volátil do tempo.
A memória conjuga o tempo verbal no presente. Sempre que revemos a memória estamos a tratar o tempo pela primeira pessoa do presente.
A memória conjuga o tempo verbal no presente. Sempre que revemos a memória estamos a tratar o tempo pela primeira pessoa do presente.
