Há viagens, isto é percursos, itinerários, e há programas culturais de viagens. A diferença é conhecida no interior da Europa Viva por alguns dos seus associados.
Mas mesmo no grupo de programas culturais de viagens há temas, circunstâncias, acontecimentos que pela sua raridade tornam os programas literalmente únicos, singulares, irrepetíveis. Este da Rússia é, de facto, um programa irrepetível.
Mas é irrepetível não só porque temos o previlégio de levar o Gonçalo M. Tavares connosco. É irrepetível porque a circunstância única de levar este grande escritor português integrado na viagem «obriga-nos» a um programa cultural especifico, só possível porque o escritor também se disponibiliza a construir a primeira comunidade de leitores de português no mundo, projecto que a Europa Viva vai edificar no terreno, anualmente, convidando vários escritores de língua portuguesa a deslocarem-se a cidades onde existam comunidades de leitores do português.
Começamos na Rússia, como todos os nossos grandes projectos, não apenas porque a Rússia é uma peça chave na construção da Europa do século XXI mas também porque a ideia de Europa partilhada na nossa missão vai do Atlântico aos Urais e não se confina ao espaço geográfico da União.
Estamos quase de partida. A pouco mais de um mês...