Estamos em Pequim desde as 14:04, hora local. A receber-nos uma guia empunhando a bandeira das quinas. No meio de um gare particularmente movimentada, mostrando desde logo a sua pronta e disponivel capacidade para receber milhoes de visitantes por ano, faco-vos notar que nao nos deixou indifente apesar da lingua utlizada ser o espanhol.
Esquecam a Pequim de Mao. Pequim est'a uma cidade moderna, rodeada por aranha c'eus, inundanda de sinais exteriores de riqueza como qualquer outra cidade do mundo ocidental, e os chineses, que de facto sao muitos, aqui em Pequim 12 milhoes com uma populacao flutuante de 5 milhoes, preparam-se de facto, para assumir o desafio que a historia do seculo XXI lhe reservou: protagonista de um tempo global onde dificilmente deixar'a de desempenhar um papel absolutamente fundamental, e nao apenas a nivel economico...
Pequim j'a foi uma cidade isolada do mundo. Uma cidade sem luz porque a publicidade era proibida, ou uma cidade sem carros, porque os carros eram usucapiao de poucos ao servico da numenclatura, alias a guia disse-nos logo como nota introdutoria que em entram diariamente em Pequim, 1400 novos carros por dia. O transito 'e de facto um problema grave do urbanismo ca'otico dos ex paises comunistas.
Quem atravessa o norte da China de comboio perceber'a com facilidade que a China est'a em efervescencia e que os dirigentes chineses perceberam bem que o seculo XXI 'e o s'eculo da China.
A China est'a a trabalhar desesperadamente para ocupar o seu lugar na hist'oria e em Agosto de 2007 asseguro-vos que a narrativa hist'orica passa pelos Jogos Olimpicos, referencia cimeira para qualquer cidadao chines empenhado em construir ainda uma sociedade comunista...