No dia 14 de Abril pelas 17h na R Alberto de Sousa nº 10 (A) a Europa Viva realiza a sua primeira Assembleia Geral «alargada». Trata-se, por isso, de uma Assembleia Geral histórica. E porquê? Antes de mais, porque pela primeira vez vamos reunir-nos num espaço público. E que significado tem? Crescemos!!! Já não somos apenas o «núcleo» dos 13. Dos 13 que ousámos fazer uma Associação apenas à custa da nossa inteligência e das nossas economias.
Agora, somos muitos mais. Igualmente cidadãos responsáveis, amantes da cultura e das linguagens criativas, homens e mulheres, ou mulheres e homens, (por acaso na Europa Viva somos mais mulheres do que homens), que queremos produzir real neste tempo histórico.
Lembro-me bem destas palavras: queremos produzir real. Na altura, roubámo-las ao Profº José Gil, no Portugal Medo de Existir. Não conhecíamos outra expressão que sintetizasse tão bem o que nos propúnhamos fazer: produzir real, isto é, «acrescentar valor» ao nosso tempo social, através de dinâmicas criativas, circuitos abertos, textos múltiplos, olhares díspares.
Nós sabemos que a cultura, por si só, não nos torna bons cidadãos. Lembramo-nos bem do que a Europa nos ensinou, a este propósito, em Auschwitz-Birkenau. O que nós temos a certeza é que a cultura pode tornar-nos cidadãos mais felizes. E disso, nós europeus, também demos testemunho. Basta lembrarmo-nos do trabalho que fizemos em prol da paz, da democracia, e da justiça social.
Foi assim, que os treze, assinaram o seguinte texto de missão:
«A Europa Viva nasceu para «produzir real» inspirada nos mais genuínos valores europeus.
Queremos paz, acreditamos na democracia, e não prescindimos de viver em liberdade.
É nossa missão contribuir para a promoção, reflexão e divulgação da cultura europeia.
Mas é o nosso dever promover a consciência cívica e os valores da solidariedade social.
Somos uma plataforma criativa, que faz da cultura o campo por excelência do exercício da sua afirmação, e da solidariedade o único instrumento de diálogo com o mundo».
Estou certa que todas as futuras assembleias gerais terão muito orgulho naquilo que os treze foram capazes de construir.
Não há presente sem passado nem passado sem futuro.